Borracha: como fazer a identificação de cada tipo aplicadas em peças.

As borrachas são materiais imprescindíveis para diversos setores industriais. O setor automobilístico, por exemplo, necessita desse tipo de polímero para a aplicação em diversas partes de seus veículos e peças. Porém, outros setores também são dependentes desses materiais.

Apesar das propriedades características e exigidas de forma recorrente nas aplicações comuns desse tipo de material, como flexibilidade e alta deformabilidade sob tensão, as borrachas presentes em aplicações de engenharia podem conter inúmeras outras propriedades adicionais e de extrema importância para alguns usos desses materiais.

São exemplos dessas propriedades: a resistência química e térmica, principalmente para ambientes que proporcionarão altas temperaturas e contato com outras substâncias que podem ser nocivas e causar falhas em materiais que não possuem essas características.

Antes de continuar lendo, acesse o link e faça já o download do e-book gratuito sobre Identificação de plásticos e borrachas:https://afinkopolimeros.com.br/e-book-identificacao-de-materiais/

Conhecer a composição e diversos outros parâmetros desse tipo de material é de extrema importância para todos os setores que utilizam borrachas, visando uma aplicação adequada, bem como a seleção do material, peça e fornecedor correto e financeiramente viável.

Nós já postamos um texto falando sobre as formas de caracterizar uma borracha.
Acesse agora no link: https://afinkopolimeros.com.br/borrachas-como-caracterizacao-quais-ensaios/

Mas como posso descobrir a composição de uma borracha?

O primeiro passo para identificar a composição de uma borracha, são os ensaios térmicos e químicos. Os principais são FTIR e DSC.

O FTIR é a sigla para o ensaio conhecido como espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier. Nesse ensaio, uma amostra do material é submetida a diversas ondas no espectro do infravermelho e de acordo com as frequências absorvidas pela amostra, é possível identificar a presença dos grupamentos químicos presentes na composição da borracha.

Imagem com exemplo de diversas peças feitas em borracha

 

A técnica de espectroscopia no infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), aplicada na identificação de borrachas, atua da mesma forma que para os outros tipos de polímeros também. Essa técnica se baseia nas vibrações dos átomos em uma molécula quando se incide radiação eletromagnética, na faixa de frequências conhecida como infravermelho, sobre a amostra.

A radiação absorvida por uma molécula é convertida em energia de vibração, esta energia é registrada por um sensor e utilizada para fornecer evidências da presença de grupo funcionais na estrutura orgânica. A técnica de FTIR possui extensa aplicação na caracterização e identificação dos compostos poliméricos uma vez que além da identificação das bandas características do material pode ser aplicada para a análise quantitativa de misturas de compostos.

Nós temos um post com um conteúdo exclusivo sobre o ensaio de FTIR.
Confira no link: https://afinkopolimeros.com.br/o-que-e-analise-de-ftir/

Já o DSC é o equipamento responsável por realizar uma varredura de temperatura e mensurar as transições térmicas, sofridas por esse material. No caso das borrachas, é muito importante determinar o que chamamos de Tg (transition glass), conhecida como transição vítrea. Essa temperatura nos fornece informações importantes sobre a identificação da borracha em questão, bem como de alguns fatores relacionados ao comportamento desse material na temperatura onde será aplicada.

A técnica de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) é largamente utilizada para a caracterização de polímeros. Consiste em um ensaio no qual é medida a diferença de temperatura entre a amostra a ser caracterizada e uma substância inerte (referência), quando ambas são submetidas à um programa controlado de temperatura. A amostra é submetida a uma rampa de aquecimento uniforme, com temperatura monitorada por meio de um termopar e comparada com a temperatura da amostra de referência.

Saiba mais sobre a técnica DSC.
Confira clicando no link: https://afinkopolimeros.com.br/dsc-o-que-e-e-para-que-serve/

As transições entálpicas (endotérmicas ou exotérmicas), são responsáveis pela mudança na temperatura e indicam mudanças de fases, fusão, oxidação e vaporização, entre outras reações químicas. A análise de DSC é comumente utilizada para a determinação das temperaturas de transição vítrea, fusão cristalina e cristalização (Tg, Tm e Tc), entalpias de fusão e ocorrência de cinética de reações como cura, no caso de elastômeros, e decomposição.

E o que mais é importante para na identificação?

Outro ensaio de extrema importância na identificação de borrachas, é o de Dureza. Apesar de não ser classificado como um ensaio químico, este método pode determinar através de um ensaio sobre a superfície do material a profundidade da “indentação” que ocorre durante o ensaio.

Essa informação é bastante importante porque além de fornecer informações sobre o comportamento mecânico da borracha em aplicação, é importante também para que se determine qual o “grade” da borracha utilizadas na composição da peça.

Existem outros ensaios também?

Existem diversos outros ensaios que são capazes de fornecerem informações importantes para uma caracterização completa de qualquer tipo de dispositivo ou peça feita de borracha. Alguns ensaios são utilizados inclusive para a detecção de aditivos e cargas presentes na composição de alguns materiais específicos.

O ensaio de GC-MS (cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de Massas), por exemplo, é capaz de determinar aditivos que fazem parte da composição para desempenhar algumas propriedades ou que contaminam o material, indesejavelmente, causando alguma falha em diversas aplicações onde as borrachas podem desempenhar alguma função.

Nós já postamos um texto sobre a técnica GC-MS.
Clique aqui e confira: https://afinkopolimeros.com.br/3-tecnicas-de-cromatografia-mais-usadas/

A Afnko Soluções em Polímeros realiza todos os ensaios citados no texto para a caracterização de elastômeros. Deseja realizar algum desses ensaios? Então, entre em através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

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DRX: Entenda a relação dos Raios X com os materiais!

A partir da sua descoberta, os Raios X passaram a desempenhar um grande papel na caracterização e desenvolvimento de novos materiais.

O que são os Raios X?

Os raios X foram e continuam sendo uma das maiores conquistas da ciência desde que foram descobertos, em 1895. Possuem uma enorme importância em diversos setores contribuindo para uma gama muito grande de aplicações. Grande parte da tecnologia desenvolvida e popularmente conhecida de aplicações se concentram no setor médico-hospitalar. Mas você sabia que os raios X também são muito importantes para a ciência dos materiais?

Os Raios X são ondas eletromagnéticas com frequência superior à radiação ultravioleta. São caracterizados por terem ondas com frequências maiores que 1016 Hz. Essas ondas quando direcionadas à matéria interagem com ela gerando alguns fenômenos como resposta. Por exemplo, em um exame ortopédico de Raios X, a radiação é lançada através da região em que se deseja observar e através da interação com os ossos e órgãos a imagem é gerada em uma chapa, por meio da resposta gerada pela interação radiação-matéria.

Como um material pode ser caracterizado utilizando Raios X?

No caso dos materiais, não é muito diferente. Os Raios X interagem com os cristais presentes nos materiais e permitem a identificação dos compostos e estruturas químicas presentes em sua composição. Isso se torna possível em função da interação radiação-matéria também poder ser mensurada nas aplicações de Raios X em materiais.

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Um dos ensaios mais comuns realizados utilizando essa radiação em materiais é conhecido como DRX, ou Difração de Raios X. Nesse ensaio um feixe de ondas incide na superfície de uma amostra do material em diferentes ângulos. O fenômeno de difração de raios X por cristais resulta de um processo de espalhamento no qual os raios X são dispersos pelos elétrons dos átomos.

Imagem ilustrando como ocorre a difração dos raios X.

Dessa forma ao aplicar esse tipo de radiação em um material é possível medir a interferência e o ângulo da difração gerada pela região cristalina do material, bem como as interferências geradas pelas regiões desordenadas. Nesse caso é gerado um gráfico dos picos de difração em função do ângulo de incidência da radiação no material.

O padrão de difração resultante de um cristal, que compreende tanto as posições como as intensidades dos efeitos de difração, é uma propriedade física fundamental da substância, servindo não apenas para sua rápida identificação, mas também para a elucidação completa de sua estrutura.

Se você ainda não sabe o que é um polímeros semi cristalinos.
Clique agora  no link: https://afinkopolimeros.com.br/polimero-cristalino-o-que-e-saiba-ja/

No caso dos materiais poliméricos, é possível determinar, por exemplo, a cristalinidade por meio da técnica de DRX, através das áreas geradas pelos picos cristalinos em relação a área de todo o espectro gerado. Outra informação que se pode obter é a estrutura formada pelos cristais e como estes se encontram organizados espacialmente.

A Afinko polímeros realiza o ensaio de DRX. Tem interesse em realizar esse ensaio? Entre em contato através do e-mail:

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O que é o Ensaio de Compression Set?

O ensaio de Compression Set estuda a capacidade dos materiais elastoméricos de reterem suas propriedades elásticas.

Elastômeros têm suas propriedades físico-químicas e mecânicas dependentes dos materiais utilizados em sua formulação. São exemplos desses materiais: aditivos, como agentes de vulcanização ou cura, cargas, ativadores, aceleradores, antioxidantes, agentes de processamento, dentre outros.

Não sabe o que é um elastômero?
Acesse esse link e relembre: https://afinkopolimeros.com.br/o-que-sao-borrachas/

Dentre as propriedades mais avaliadas em elastômeros aqui na Afinko, podemos listar: resistência à tração, resistência química e Compression set. E este último é a propriedade sobre a qual discutiremos hoje.

O que é o Compression Set?

Compression set” é um termo em inglês (usualmente utilizado) que pode ser entendido como deformação permanente à compressão. Assim como o nome diz, o ensaio tem como objetivo avaliar a deformação permanente, ou seja, irrecuperável, causada por compressão em determinado material elastomérico. Dessa forma, é possível afirmar então que a finalidade deste teste é verificar a capacidade dos materiais elastoméricos de reterem suas propriedades elásticas após ação de esforços de compressão.

Ensaio de Compression Set

Figura: Ensaio de Compression Set.

Como é o ensaio?

Segundo a ASTM D395, é possível realizar o ensaio de Compression set através de dois métodos diferentes: Método A e Método B. Neste ensaio, o corpo de prova em formato cilíndrico é colocado em um dispositivo que irá mantê-lo sob uma determinada solicitação. Essa solicitação pode ser uma carga ou uma deformação constantes, e é aí onde está a diferença dos métodos. O método A é realizado pela aplicação de uma carga constante, enquanto o B sob uma deformação constante. Em ambos os casos, o tempo e a temperatura podem ser definidos, não havendo algum deles determinados por norma.

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A escolha do método é opcional. Ela deve ser baseada nas solicitações em que a peça em questão será submetida durante o uso. Entretanto, existe apenas uma condição que restringe o uso do método B. Este método não é adequado para vulcanizados com mais de 90 IRHD.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o ensaio de Compression Set. Caso tenha interesse em realizar o ensaio, entre em contato conosco através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br ou pelo telefone: (16) 3307-8362.

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Índice de fluidez (IF): Como funciona na prática?

O índice de fluidez pode não refletir o que acontece exatamente no processamento.

Como falamos na matéria anterior (clique aqui para ler), o índice de fluidez (IF) é um número que representa a facilidade de vazão de um material polimérico. Ele é obtido através da realização do ensaio no plastômetro. Mas por que isso não reflete exatamente o que acontece no processamento?

Por que da diferença?

O principal motivo do MFI não refletir exatamente o que acontece no processamento é devido à diferença de intensidade do cisalhamento aplicado. O cisalhamento, que de forma simples pode ser tratado como o atrito imposto ao material polimérico, aplicado à massa polimérica ao atravessar o barril do plastômetro é diferente do que existe, por exemplo, nas roscas de extrusão ou durante o processo de injeção. Para se conhecer de forma mais detalhada o comportamento de fluxo de materiais poliméricos no estado fundido, técnicas como reometria capilar e rotacional são mais indicadas, comparadas ao uso do índice de fluídez.

Existem resinas de diversos IF

Ao se analisar um catálogo de fabricantes de resinaíndices poliméricas é possível encontrar um mesmo tipo de polímero com vários IF’s diferentes. Isso se deve ao fato dessas resinas possuírem diferentes massas moleculares, estruturas químicas e aditivos. Cargas, como o talco, e aditivos podem aumentar ou diminuir o IF, dependendo das quantidades utilizadas.

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Dessa forma, com base nos valores de IF de cada resina é possível escolher qual é a mais indicada para cada processo de moldagem. Abaixo uma tabela com IF’s (190°C/2,16kg) indicados para cada processamento:

Tabela de IF e Processamentos

Figura: Tabela de Índice de Fluidez e Processamentos

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Tudo sobre o Índice de Fluidez (IF ou MFI)

Índice de Fluidez é amplamente utilizado na indústria para caracterizar propriedades de fluxo dos polímeros.

O Índice de Fluidez (IF), ou Melt Flow Index (MFI) em inglês, é um valor numérico da quantidade, em gramas, de polímero que é extrudado, em condições padrão, em um período de 10 minutos. Daí sua unidade de medida: g/10 min. Este valor representa a facilidade de fluxo das resinas fundidas e é obtido utilizando-se o Plastômetro. As normas mais comuns para a realização deste ensaio são: ASTM D1238 e ISO 1133. Além dessas, a Afinko também atende outras como ABNT NBR 9023, ABNT NBR 9147 e MS 213-28.

Como é o ensaio?

Como dito acima, o ensaio é realizado em um plastômetro. Nele são colocadas alguns gramas da resina plástica a ser analisada em um barril. A resina então é aquecida até fundir. Após fundida, é aplicada uma carga que forçará a extrusão da resina por uma matriz.

Na figura a seguir pode ser observado um modelo esquemático do ensaio.

                          Figura: Modelo esquemático do ensaio de MFI.

Apesar da existência de normas que padronizam a medição, ainda assim podem ocorrer resultados ligeiramente diferentes. Isso se deve a existirem pequenas diferenças no uso da técnica como o método escolhido (A ou B), tempo de corte, entre outros.

Mas por que índice de fluidez é tão importante?

Em linhas gerais, o índice de fluidez pode fornecer informações indiretas sobre a massa molecular do polímero, que é inversamente proporcional à viscosidade da massa polimérica. Assim, quanto maior o IF, menor a viscosidade. Portanto, conhecer o índice de fluidez é fundamental para antecipar as condições de processamento.

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A principal evidência de sua importância é que o índice de fluidez serve como base para classificar os polímeros de acordo com as tecnologias de processamento. Outras propriedades como extrusabilidade e resistência de filmes ao rasgamento são consideradas dependentes do IF, o que confirma sua importância.

A Afinko realiza o ensaio de índice de fluidez. Caso tenha interesse em realizar o ensaio, entre em contato conosco através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br ou pelo telefone: (16) 3307-8362.

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Emissão de Formaldeído: entenda as 3 principais dúvidas sobre esse composto!

Emissão de formaldeído é um dos ensaios mais requisitados por diversas indústrias.

1. O que é o Formaldeído?

O nome oficial desse composto é, segundo a IUPAC, Metanal. O formaldeído puro não é comercializado devido a sua rápida polimerização. Por conta disso, Esse composto químico é fornecido diluído em metanol. Portanto, encontra-se formaldeído comercial adicionado à solução para inibir essa característica viabilizando, desta forma, a sua utilização em diversos processos industriais utilizados por diversos setores industriais.

O formaldeído é o aldeído mais abundante na natureza. É caracterizado por uma fórmula molecular simples, como pode ser visto na Figura 1. É um gás incolor com odor irritante, sufocante e característico, sendo possível detectá-lo  até mesmo em baixas concentrações. Quando esse composto está presente em uma solução aquosa é denominado formol.

Formaldeído

2. Onde o formaldeído é aplicado?

Esse composto orgânico é utilizado em diversos setores da indústria. Alguns exemplos dessa de industrias que utilizam formaldeído em seus produtos são: Cosméticos, agricultura, indústria têxtil, borracha, cimento, indústria de papel e fabricantes de tintas e vernizes. Além disso, o formol é muito utilizado em laboratórios, onde é empregado com a função de conservar propriedades químicas e físicas de materiais biológicos,. Já em hospitais, esse composto age  como agente bactericida, estabilizante e também como desinfetante para a higienização de salas cirúrgicas e outros ambientes controlados biologicamente.

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Este composto orgânico também pode ser utilizado na função de agente intermediário, como por exemplo na produção industrial de produtos químicos, como o 1,4-butanediol, diisocianato de 4,4-difenilmetado, utilizado na síntese de poliuretanos, pentaerititritol, utilizados na fabricação de colas e hexametilenotetramina. Além disso, também se produz um polímero composto de uréia-formaldeído que é muito utilizado na indústria de painéis compensados (MDF e MDP) que abastecem a indústria moveleira. No geral, o formaldeído está presente em muitos produtos de consumo, como cosméticos, papéis com brilho e fotografias a cores, etc.

3. Por que avaliar a emissão?

O principal fator para que se avalie-se o teor de formaldeído em alguns materiais são os riscos à saúde. Sabe-se que o formaldeído contribui para o surgimento de algumas doenças, como câncer de nasofaringe e leucemia. Além disso, a substância também pode causar alguns outros problemas, principalmente respiratórios, já que a principal porta de entrada do formaldeído em nosso organismo é por inalação, podendo também ter outras formas de entrada no organismo humano.

O vapor em baixas concentrações é responsável por causar irritação nas mucosas do nariz, na garganta e também nos olhos. Já em altas concentrações pode causar reações como falta de ar, salivação excessiva, espasmos musculares involuntários, danos à córnea, coma e até mesmo morte. Quando em contato com a pele, a presença de formaldeído pode provocar aspereza, necrose, falta de sensibilidade, dermatite, desidratação, rachaduras e também ulcerações.

Devido a essas circunstâncias, certas cautelas devem ser tomada pelas empresas que fabricam, distribuem e comercializam produtos que contém formol em sua composição. Os setores industriais já mencionados anteriormente são responsáveis por fazer constantes ensaios com a intenção de avaliar a emissão dessa substância de seus produtos. Por se tratar de um composto que pode gerar diversos tipos de danos à saúde de quem tem contato direto com o mesmo, existem algumas normas específicas responsáveis por determinar metodologia e faixas aceitáveis de emissão, regulamentando, desta forma, a presença de formaldeído em diversos tipos de produtos.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Emissão de Formaldeído. Atendemos algumas normas como: PV3935, STD 429-0002 e VW50180.

Tem interesse em realizar este ensaio?
Entre em contato conosco pelo nosso telefone ou pelo e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

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Dureza Shore ou Rockwell? Qual das 2 escolher?

Dureza é a propriedade característica de um material sólido.

Quando se trata de materiais, não só poliméricos, uma das principais questões indagadas para determinadas aplicações está relacionada às características mecânicas do material. Diversas indústrias que aplicam polímeros, principalmente em condições de engenharia, tem como necessidade conhecer diversos parâmetros, obtidos através de uma gama de ensaios mecânicos responsáveis por caracterizar esses materiais.

Além dos ensaios de tração e impacto, também responsáveis por caracterizar o material mecanicamente, um dos ensaios mais importantes para a caracterização mecânica é o de dureza. Porém, dentro dos ensaios de dureza, temos dois principais tipos de ensaio, conhecidos como Dureza Shore e Dureza Rockwell. E nesse caso, é importante que se saiba a diferença e principalmente qual entre esses dois tipos de ensaio escolher para cara aplicação.

Dureza, segundo a definição, é a medida da resistência de um material a uma deformação plástica localizada, ou seja, uma pequena impressão ou risco. O principal objetivo dessa análise é o conhecimento das resistências mecânica e ao desgaste, controle de qualidade nos processos de conformação plástica e nas condições de fabricação, além de permitir a verificação das condições de tratamento térmico, porém essa finalidade se restringe a ensaios para materiais metálicos.

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As principais vantagens desse ensaio está relacionada à facilidade e rapidez na execução, além do baixo custo de processo. Além disso, é ambos os tipos de ensaio são considerados não destrutivos, permitindo, desta forma, se ter uma ideia da resistência mecânica através do uso de tabelas de correlação.

Neste texto vamos falar sobre os dois principais tipos de ensaio, visando o processo e as características de cada um deles.

Ensaio de Dureza Shore

O ensaio de dureza Shore é responsável por avaliar a superfície do polímero, podendo também se aplicar a elastômeros. O método realizado para a obtenção dos resultados nesse ensaio se baseia na avaliação da resistência relativa à endentação, medindo a profundidade deixada no material após a aplicação da carga localizada.

Este ensaio dependente de alguns fatores, como por exemplo: o tempo. Isso porque, geralmente, são ensaiados materiais com grande resiliência e, portanto, grande capacidade de absorver energia e se adaptar à deformação. Além disso, o ensaio de dureza Shore não permite a relação com as propriedades de resistência mecânica permitindo prevê-las.

Ensaios Mecânicos ensaio de dureza

Figura: Ensaio de Dureza Shore

Ensaio de Dureza Rockwell

A dureza Rockwell é um dos métodos mais utilizados para se medir dureza. Isso porque é uma medição direta da propriedade em que os resultados são lidos na máquina de ensaio. Assim, é um dos métodos mais simples e que não requer habilidades especiais do operador, eliminando assim a probabilidade de quaisquer erros humanos. Além disso, diante da existência de várias escalas diferentes, é possível realizar o ensaio em uma gama de materiais que envolve praticamente todas as ligas metálicas e em diversos polímeros.

O Índice (HR) é determinado pela diferença na profundidade de penetração de uma carga inicial, conhecida como pré-carga, seguida de uma carga principal.

As vantagens presentes nesse teste, além da eliminação da probabilidade de erro humano, incluem a medida direta do valor e a rapidez do teste. Além disto o teste é não destrutivo, isto é, em geral a peça pode ser utilizada depois da medida. Porém algumas desvantagens também são inerentes a esse tipo de ensaio, uma delas é a multiplicidade de escalas não relacionadas e os possíveis efeitos da mesa usada para suporte do corpo de prova.

A Afinko realiza estes e outros ensaios de dureza. Entre em contato conosco: https://afinkopolimeros.com.br/contato ou por contato@afinkopolimeros.com.br

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Fogging: Por que esse ensaio é tão importante para a indústria automotiva?

 Fogging: O ensaio criado para atender especialmente a indústria automotiva, porém pode ser utilizado em outros segmentos.

As altas temperaturas do interior de um veículo aceleram a volatilização de algumas substâncias presentes na composição dos materiais poliméricos presentes nos veículos automotores. Quando estes voláteis (e semi-voláteis) tocam uma superfície fria, como os vidros, eles condensam fazendo com que elas fiquem embaçadas, tornando-se um potencial risco para a visão do condutor do veículo.

Assim, o ensaio de Fogging, ou de Nebulosidade, é uma maneira de tentar recriar o ambiente interno de um veículo. O objetivo do ensaio é analisar a quantidade de voláteis emitido por uma amostra polimérica. Essa medição pode acontecer através da alteração no brilho ou da massa de uma placa de vidro utilizada no teste para simular o vidro de um veículo, e dependerá da norma utilizada. A partir desse resultado, pode-se analisar qual o material responsável por liberar voláteis, permitindo que as fabricantes de peças automotivas consigam desenvolver peças que emitam menor quantidade de voláteis.

Equipamento Fogging da Afinko Soluções em Polímeros

Figura: Equipamento Fogging da Afinko Soluções em Polímeros

Como é o ensaio de fogging?

Este ensaio pode ser realizado de duas maneiras.

Na primeira, uma amostra de dimensões padrão é colocada em um recipiente que então é coberto com uma placa de vidro. O brilho dessa placa é medido e registrado. A amostra então é submetida a uma determinada temperatura por um período de tempo, ambos especificados em normas técnicas, enquanto a placa de vidro é resfriada a certa temperatura (também determinada pela norma de referência). O calor faz com que a amostra libere voláteis, caso estejam presentes, que se condensam na placa de vidro resfriado, embaçando a mesma. Com isso, o brilho do vidro embaçado é medido após o ensaio e registrado. O valor de fogging é informado como uma porcentagem da alteração do brilho do vidro.

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Na segunda, o sistema é praticamente o mesmo da anterior, com exceção da propriedade a ser medida, que nesse caso é a variação de massa e não o brilho.

Quais normas são indicadas para este ensaio?

Dentre as diversas normas, as mais solicitadas pelos nossos clientes são: STD 420-0003, SAE J1756, FLTM BO 116, dentre outras.

A Afinko atende todas as normas descritas acima. Caso não tenha encontrado a norma que deseja, entre em contato conosco: https://afinkopolimeros.com.br/contato ou por contato@afinkopolimeros.com.br

Você tem interesse em realizar um ensaio de fogging?
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Weatherometer – Envelhecimento acelerado

Weatherometer (ou Weather-Ometer ), como é conhecido o equipamento, simula condições ambientais (sol e chuva) acelerando o envelhecimento do material.

O ensaio de Envelhecimento Acelerado ou Ensaio de Intemperismo é um dos mais requisitados por diversas indústrias, em especial, automotiva e construção civil.

Este ensaio é realizado no Weatherometer (ou Weather-Ometer) e é baseado na simulação, através de ciclos, da incidência dos raios UV-A e UV-B emitidos pelo sol e da ação da chuva nas peças poliméricas. Assim como a maioria dos ensaios, este é realizado de acordo com normas específicas ou através da determinação das condições pelo cliente. A Afinko atende as seguintes normas:

  • ASTM G 151;
  • ASTM G 155;
  • ASTM G26;
  • ISO 4892-1;
  • ISO 4892-2;
  • ISO 11341;
  • ISO 105-B04 (B10);
  • AATCC TM169;
  • SAE J2019;
  • SAE J2212;
  • VDA 75 202;
  • JASO M 346;
  • Dentre outras.
Equipamento que realiza ensaio de envelhecimento em polímeros

Figura: Weatherometer da Afinko Soluções em Polímeros

Por que realizar o ensaio de envelhecimento acelerado?

Como dito anteriormente, este ensaio é utilizado para avaliar a resistência e durabilidade de uma peça polimérica submetida a intempéries.

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A exposição ao sol causa efeitos destrutivos aos polímeros devido ao fato dos raios UV serem responsáveis pela fotodegradação. Mesmo com aditivos anti-UV, a exposição à longo prazo irá consumir o aditivo e assim iniciar-se-á a degradação do material. Somado a isso, a presença da umidade causada pela chuva é um fator que potencializa a ação dos raios UV.

Quer saber mais sobre degradação?
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O que se obtém do ensaio Weatherometer?

O resultado do ensaio de envelhecimento acelerado é a avaliação dos efeitos destrutivos da ação das intempéries nas propriedades dos materiais em análise. Como exemplo tem-se a alteração na cor, no brilho, na transparência ou nas propriedades mecânicas do material. Além disso, a ação das intempéries pode causar alterações na aparência das peças, como o surgimento de trincas e/ou bolhas, dentre outros.

 

A Afinko realiza o ensaio de envelhecimento acelerado, ou ensaio de intemperismo, em peças poliméricas de qualquer seguimento da indústria.

Caso tenha interesse em realizar o trabalho conosco, entre em contato: https://afinkopolimeros.com.br/contato

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Como Evitar a Contração Pós-Moldagem

Contração pós-moldagem é um processo natural dos polímeros.

Todo produto compostos por materiais poliméricos sofre contração, principalmente através algum processamento ao qual tenha sido submetido. Isso é um processo natural devido a termodinâmica relacionada estrutura de suas moléculas. Em geral, materiais que possuem maior cristalinidade possuem maior contração após a moldagem. O contrário também é valido, quando materiais amorfos apresentam uma contração menor após processados.

Não lembra o que é um material semicristalino?
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Por que a contração acontece?

Como mencionado acima, a estrutura cristalina do material é uma das grandes responsáveis pela contração. A diferença entre cristalinos e amorfos é devido ao fato de que no resfriamento a estrutura molecular dos materiais semicristalinos se ordena formando a fase cristalina, sendo essa uma região mais ‘empacotada’ que as demais. Sendo essa fase possui mais empacotada e mais densa que a fase amorfa do polímero. Porém, os polímeros não cristalinos mantêm a estrutura amorfa mesmo a temperaturas muito baixas. Devido a este fato resulta em uma contração geral muito menor nos materiais amorfos, quando comparado aos semicristalinos, e consequentemente diminuição do volume específico.

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Quais são as possíveis soluções?

Existem diversos motivos pelo qual a contração pode acontecer durante o processamento por injeção, por exemplo. Aqui vamos listar alguns deles e suas possíveis soluções.

Um dos principais motivos, relacionados a processamento, que podem ocasionar uma contração indesejada no produto final é a temperatura. Muitas vezes a temperatura do canhão e/ou do molde estão maiores do que os valores adequados. Com isso, pode ser conveniente para o processo tentar diminuir essas temperaturas para reduzir a contração, sem que isso ocasione algum outro problema de processamento. Além disso, o tempo de resfriamento do material dentro do molde não pode ser tão longo.

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Outro motivo é a pressão de injeção e de recalque. No caso, caso esteja acontecendo uma grande contração, é interessante aumentar essas pressões para injetar mais material para compensar na hora da injeção.

Por fim e não menos importante, a escolha do material. Como dito no começo deste texto, diferentes materiais possuem diferentes contrações pós-moldagem. Com isso, deve-se analisar se o material utilizado realmente é o ideal para o molde ou condições de processamento que estão sendo aplicadas. No caso da contração, uma sugestão seria o uso de material com maior índice de fluidez.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza ensaios que permite analisar o índice de fluidez do material bem como sua contração pós-moldagem. Tem algum polímero ou material que deseja verificar isso?

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Tabela

Abaixo segue uma tabela com alguns materiais e valores aproximados de contração pós-moldagem.

Material   

Sigla   Contração %

Polietileno de baixa densidade 

PEBD

1,5 — 2,0

Polietileno de alta densidade

PEAD

1,5 — 2,0

Polipropileno Homopolimero

PP-homo

1,2 — 2,2

Polipropileno Copolímero

PP-copo

1,2 — 2,2

Poliestireno Cristal

PSC

0,3 — 0,6

Poliestireno de Alto Impacto

PSAI/HIPS

0,4 — 0,7

Copolímero de Acrilonitrila Butadieno e Estireno

ABS

0,4 — 0,7

Copolímero de Acrilonitrila e Estireno

SAN

0,4 — 0,7

Poli (Cloreto de Vinila) Flexível

PVCf

1,0 — 2,0

Poli (Cloreto de Vinila) Rígido

PVCr

1,0 — 2,0

Poli (Óxido de Metileno) ou Poliacetal

POM

1.9 — 2,3

Policarbonato 

PC

0,5 — 0,7

Poli (Tereftalato de Etileno)

PET

1,2 — 2.0

Poli (Tereftalato de Butileno)

PBT

0,3 — 1,2

Poliamida 6

PA 6

0,5 — 2,2

Poliamida 6.6

PA 6.6

1,0 — 2,5

Poliamida 11

PA 11

1,8 — 2,5

Poliamida 12PA 12

Poliamida 610

PA610

1,2 — 1,8

Poliamida c/ 30% fibra de vidro

0,3 — 0,6

Tabela retirada de Moldes Injeção Plásticos.