O que é Coeficiente de Poisson e por que determiná-lo?

O que é o Coeficiente de Poisson?

O coeficiente de Poisson é a razão entre a alteração dimensional sofrida por um material ao longo de um eixo e a contração ao longo do eixo oposto quando o mesmo é submetido à uma solicitação mecânica uniaxial, como tração e compressão.

Ao aplicar tensão de tração a um elástico, por exemplo, é possível observar com facilidade que conforme o material é alongado axialmente, sofre contração na direção transversal, diminuindo sua espessura à medida que alongamento aumenta ao longo do eixo onde a tensão de tração é aplicada.

Da mesma forma, a aplicação de forças compressivas em uma bola de borracha, por exemplo, apresentará um comportamento parecido, uma vez que este material será expandido lateralmente ao longo de seu eixo transversal à medida que é comprimido longitudinalmente.

Por que determinar o Coeficiente de Poisson?

Os valores do Coeficiente de Poisson são frequentemente necessários para as análises de engenharia, uma vez que pode contribuir para a seleção de materiais para projetos estruturais, onde estes estarão sujeitos a solicitações mecânicas durante sua aplicação.

Isto é possível, uma vez que os valores do Coeficiente de Poisson de um determinado material podem contribuir para a previsibilidade de seu comportamento durante uma solicitação mecânica, já que materiais frágeis possuem valores de Coeficiente de Poisson próximos de zero, enquanto materiais elásticos possuem valores próximos à 0,7, por exemplo.

 

Imagem ilustrativa de Coeficiente de Poisson

Como o Coeficiente de Poisson é determinado?

O equipamento e procedimento utilizado para a determinação do Coeficiente de Poisson de polímeros é bastante similar ao utilizado no ensaio de tração tradicional. Desta forma, os corpos de prova da amostra são posicionados na garra da máquina universal de ensaio, porém um extensômetro bidirecional deve ser utilizado para medir as deformações e duas direções distintas, axial e transversal.

O extensômetro é um aparato utilizado para que a deformação ocorrida durante o ensaio possa ser obtida com maior acurácia do que a deformação fornecida pelo deslocamento das garras. Após o posicionamento do corpo de prova e do extensômetro, o ensaio é iniciado e a amostra é submetida à uma taxa de deformação especificada por norma (5mm/min, no caso da ASTM D638).

Após o término do ensaio, é possível calcular o Coeficiente de Poisson através da deformação obtida no sentido axial e transversal ao eixo de aplicação da carga, de acordo com a equação:

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o ensaio de Coeficiente de Poisson em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

O que é o ensaio de rasgamento em materiais?

Os rasgos são um tipo particular de ruptura mecânica, iniciada e propagada no local de uma alta concentração de tensão causada por um corte, defeito, ou deformação localizada. É comum que este tipo de fratura ocorra normalmente em materiais de baixa espessura e com muita flexibilidade, como por exemplo os filmes.

Este ensaio mecânico pode ser utilizado para mensurar a resistência ao rasgo de diversos tipos de materiais como por exemplo elastômeros, termoplásticos flexíveis, além de filmes poliméricos.

Por que realizar o ensaio de rasgamento em materiais?

Este ensaio pode ser utilizado para determinar a resistência ao rasgo dos materiais e consiste na medida da força máxima necessária para rasgar um corpo de prova em uma direção normal à direção da aplicação da tensão, expressa numericamente por força por unidade de espessura do material.

O ensaio de rasgamento é bastante relevante para verificar a viabilidade de aplicação e comportamento do material em diferentes situações, principalmente em produtos de paredes finas e que serão submetidos a tensões mecânicas durante o uso, como por exemplo: membranas, foles, tapetes, câmaras de ar, tecidos, etc.

A realização do ensaio de rasgamento é utilizada por diversas indústrias para, através dos resultados obtidos, determinar os parâmetros de uso de produto, o tipo de falha ocorrida durante a ruptura e a deformação sofrida antes da falha.

Além disso, os resultados também podem ser utilizados para a homologação de fornecedores, comparando os resultados obtidos com as especificações fornecidas e também para realizar o controle de qualidade do produto, onde o fabricante verifica se o material atende as especificações desejadas pela empresa.

 

Imagem do Ensaio de Rasgamento

Foto registrando o ensaio de rasgamento em andamento.

Como é realizado o rasgamento em materiais?

Este tipo de análise tem um procedimento bastante similar ao realizado no ensaio de tração de materiais poliméricos. O ensaio de rasgamento também é realizado na máquina universal de ensaios onde, após o corpo de prova ou o produto final ter suas dimensões aferidas, têm suas extremidades fixadas nas garras do equipamento.

Durante a realização do ensaio, um corpo de prova (ou produto) tem suas extremidades fixadas no equipamento de ensaio através de garras, ou outro tipo de acoplamento, e passa a sofrer deformação. Uma das extremidades é móvel e passa a ser deslocada no sentido oposto à outra extremidade que é fixa. Esse deslocamento gera o alongamento do material testado e a propagação do rasgo até que o corpo de prova se rompa.

Durante a propagação do rasgo as cargas aplicadas são registradas e uma curva de carga x deslocamento pode ser construída. Através desta curva é possível obter diversas propriedades mecânicas, além de determinar a resistência ao rasgamento do material.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Rasgamento em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

 

Controle de qualidade de polímeros: Qual a sua importância e quais os principais ensaios utilizados?

O controle de qualidade de materiais poliméricos é uma etapa importante para garantir maior segurança, economia, produtividade e satisfação em todo o processo de produção de polímeros.

Quais são as práticas recomendadas para implementar o controle de qualidade em polímeros?

É possível elencar diversas práticas capazes de garantir um melhor controle de qualidade de polímeros. Dentre elas estão a homologação de fornecedores, criação de uma especificação de qualidade e a realização de ensaios laboratoriais para garantir que a matéria-prima e/ou produto está dentro da especificação.

Quais são as técnicas utilizadas para isso?

Existe uma gama de ensaios laboratoriais capazes de atender diferentes objetivos dentro do controle de qualidade de polímeros.

Os ensaios mecânicos como o de tração, flexão e impacto, por exemplo, são essenciais para verificar requisitos mínimos e propriedades de produtos de diversos segmentos. Através destes ensaios é possível determinar se as matérias primas ou produtos acabados atendem os requisitos mínimos de resistência mecânica para desempenharem a aplicação necessária.

Alguns outros ensaios como os químicos, térmicos e microscópicos podem fornecer informações ainda mais detalhadas sobre o material de interesse. Um exemplo bastante comum é a homologação de fornecedores, onde ensaios como a Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) e a Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) podem ser empregados complementarmente para determinar se a matéria prima polimérica adquirida para a fabricação de um produto possui a mesma composição que aquela especificada para o fornecedor.

(A Afinko está com Vagas Abertas para 6 diferentes Cursos e Treinamentos Técnicos e de Gestão de Qualidade em Polímeros. Consulte mais informações sobre cada um deles através do link: https://afinkopolimeros.com.br/inscricaocursosafinko/)

Além destes ensaios, a Termogravimetria (TGA) e a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) também podem ser empregadas para identificar a presença de cargas inorgânicas na composição.

Outro tipo de objetivo atendido pelas análises químicas, e que é essencial para o controle de qualidade de plásticos, é a investigação de possíveis contaminações de materiais. Como por exemplo verificar a presença de metais pesados ou outros compostos indesejáveis na composição do material em questão. Esse tipo de determinação pode ser feita por técnicas  como ICP-OES, FTIR ou MEV-EDS.

Imagem ilustrativa de controle de qualidade em polímeros

Imagem ilustrativa de controle de qualidade em polímeros

Já as análises reológicas também cumprem um papel importante, uma vez que conhecer o comportamento do material no estado fundido, e principalmente durante o fluxo, é essencial para todos métodos de processamento utilizados na moldagem de produtos plásticos.

Como exemplo, podemos citar o ensaio para medida da viscosidade, onde é possível analisar a resistência ao escoamento de um determinado polímero, sendo possível obter informações importantes em estudos comparativos, como diminuição da massa molecular, quebra de cadeias poliméricas, degradação, enfim, características muito importantes para seleção de materiais e escolha dos parâmetros de processamento adequados, de forma a garantir a qualidade das peças poliméricas.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza diversos ensaios que podem auxiliar no controle de qualidade de materiais poliméricos. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

O que é o ensaio de Resistividade de polímeros?

O Ensaio de Resistividade de polímeros é responsável por medir a resistência que um material plástico oferece ao fluxo de corrente elétrica. A propriedade pode ser obtida considerando o volume da amostra ou apenas sua superfície, ou seja,  Resistividade Volumétrica ou Superficial.

Quando um polímero é submetido à uma tensão elétrica, ou diferença de potencial, quanto menor sua resistividade, maior será a condutividade elétrica do mesmo, ou seja, as cargas elétricas encontram uma resistência menor à circulação de corrente elétrica.

Imagem ilustrativa ensaio de Resistividade de polímeros

Imagem ilustrativa ensaio de Resistividade de polímeros

Por que realizar o Ensaio de Resistividade em polímeros?

Os valores de resistividade volumétrica de materiais poliméricos obtidos durante este ensaio podem ser utilizados para auxiliar na seleção de materiais para aplicações específicas, onde isolamento ou condutividade elétricos são características requeridas.. Por exemplo, a determinação da resistividade volumétrica de produtos utilizados em contato com energia elétrica, como fios e tomadas, é extrema importância para garantir um uso seguro dentro dos  padrões de segurança.

Outro exemplo da importância desse tipo de ensaio, é o estudo da resistividade volumétrica em pastas condutivas e outros componentes eletrônicos, podendo indicar contaminação se o nível desejado de resistividade ou condutividade não for alcançado.

Além disso, a análise de resistividade superficial pode contribuir para a especificação de alguns dispositivos que necessitam realizar a dissipação da eletricidade estática em sua superfície.

Como o Ensaio de Resistividade é realizado?

Para este teste uma amostra de tamanho padrão é colocada entre dois eletrodos e a distância entre os mesmo é medida. Quando o ensaio é iniciado, a amostra é submetida à uma diferença de potencial de 500V, por sessenta segundos (a não ser que o objetivo do ensaio necessite de um tempo diferente).

Através da medida da corrente elétrica que circula pelo material, é possível calcular a resistividade volumétrica de um material ou em sua superfície. Além disso, é importante ressaltar que o ambiente do ensaio tem influência no resultado, já que a resistividade pode ser afetada de acordo com a umidade, temperatura e rugosidade da superfície dos materiais, entre outros fatores.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Resistividade em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

O que é o ensaio de Espectroscopia de Absorção Atômica (AAS)?

Também conhecida pela sigla AAS (do inglês: Atomic Absorption Spectrometry), A espectroscopia de absorção atômica a é utilizada nas determinações quantitativas de elementos químicos baseada na absorção da radiação por átomos livres no estado gasoso.

O ensaio consiste em identificar os comprimentos de onda e a quantidade de cada um destes comprimentos absorvidos pelos átomos da amostra.  Através destes valores e da comparação com padrões de referência, já conhecidos, é possível identificar e quantificar os elementos de interesse.

Figura: Imagem de um equipamento de Espectroscopia de Absorção Atômica

Figura: Imagem de um equipamento de Espectroscopia de Absorção Atômica

 

Quais as informações obtidas na Espectroscopia de Absorção Atômica?

A técnica AAS tem como objetivo a determinação quantitativa de elementos químicos, sejam estes metais, semimetais e alguns não metais, em uma ampla variedade de amostras.

Dentre suas aplicações, é possível determinar elementos químicos presentes em ligas metálicas, em materiais cerâmicos e poliméricos. Além disso, é possível identificar elementos químicos em amostras ambientais, como por exemplo: solos, amostras de água, plantas e etc.

Os resíduos sólidos, como lixo eletrônico, materiais geológicos e alimentos também fazem parte das amostras que podem ter elementos químicos identificados e quantificados por esta análise, completando a grande grama de produtos que podem ser caracterizadas.

Como funciona o ensaio de Espectroscopia de Absorção Atômica?

As amostras em análise podem ser inseridas no estado gasoso ou no estado líquido. No segundo caso, para que o elemento químico de interesse esteja disponível no estado gasoso, é necessário a utilização de um dispositivo conhecido como atomizador. Os atomizadores são responsáveis por converter amostras líquidas em átomos livres, capazes de absorver energia.

Os dois tipos de atomizadores mais utilizados são a chama e o forno de grafite. A principal diferença entre eles é a sensibilidade na detecção da concentração do elemento em estudo, A chama utilizada como atomizador pode identificar elementos em níveis de parte por milhão (ppm), enquanto os fornos de grafite utilizados como atomizadores permitem identificar concentrações menores, em níveis de parte por bilhão (ppb).

Após os átomos da amostra estarem dispostos no estado gasoso, uma lâmpada presente no equipamento é responsável por fornecer radiação aos átomos. Um monocromador, também presente no equipamento é responsável por selecionar o comprimento de onda adequado para o elemento investigado.

Após este procedimento, os detectores realizam a medida dos comprimentos de ondas absorvidos pelos átomos, bem como da intensidade absorvida. Através desta medida é possível determinar e quantificar a presença dos elementos químicos, de acordo com o objetivo da análise.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Espectroscopia de Absorção Atômica (AAS) em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

 

 

O que é o Ensaio de Área Superficial (BET)?

O ensaio de Área Superficial (BET) onde a sigla foi escolhida em homenagem às iniciais dos pesquisadores Brunauer, Emmett e Teller é utilizado para mensurar a área específica das amostras. Este tipo de análise é bastante importante na fabricação de materiais cerâmicos, já que as propriedades de superfície são bastante relevantes para esta classe de materiais.

Esta técnica baseia-se na adsorção de gases, para medir a área superficial da amostra em análise. A adsorção física, consiste na atração física entre as moléculas individuais dos gases e os átomos presentes na composição da amostra. Desta forma, ao expor a amostra à presença de um gás, é possível, através da determinação da quantidade de gás adsorvida, obter a área superficial da amostra, por meio desta técnica.

Qual a importância do Ensaio de Área Superficial (BET)?

Através da medida da área superficial é possível estabelecer uma correlação direta com algumas propriedades físicas, como por exemplo o tamanho das partículas, energia superficial, uniformidade do material, principalmente porque esta técnica permite mensurar a quantidade de poros presentes na estrutura das amostras, o que é de bastante interesse de alguns segmentos.

Durante o processamento, podem ocorrer diversos processos capazes de alterar a área de superfície específica do produto. Essa alteração pode afetar a porosidade o que pode levar a uma mudança inesperada no desempenho desejado, prejudicando a aplicação.

Portanto, o ensaio de Análise Superficial, é bastante importante para a identificação da ocorrência deste fenômeno, garantindo o controle de qualidade de diversos produtos, principalmente em relação às indústrias fabricantes de baterias, absorventes, osso artificial, produtos farmacêuticos cerâmicas, etc.

 

Imagem ilustrativa de material poroso área superficial (BET)

Figura 1 Imagem ilustrativa de material poroso (Fonte: comsol.com)

Como é realizado o Ensaio de Área Superficial (BET)?

Em um primeiro momento a amostra em análise deve ser passar por um processo de desgaseificação, onde utiliza-se vácuo e temperatura para remover possíveis moléculas de água e de outros contaminantes adsorvidos na amostra, para garantir que o resultado do ensaio seja o mais preciso possível.

 

Após este processo, a amostra é posicionada em uma célula de condutividade térmica, onde um gás, normalmente nitrogênio, passa através da amostra e retorna à célula e, então passa por um potenciômetro registrador, onde é possível determinar a quantidade de gás adsorvida através da medida da queda de pressão.

Como a quantidade de gás adsorvido está correlacionado com a área superficial, é possível determinar a área superficial da amostra (em m²/g), incluindo os poros presentes na superfície da amostra.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio Área Superficial (BET) em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

O que e como funciona o ensaio de ICP-OES?

O ensaio de ICP-OES é uma análise química bastante utilizada na identificação de elementos químicos presentes na amostra em análise.

Qual o princípio de funcionamento do ensaio de ICP-OES?

O ensaio conhecido como ICP-OES (Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry) significa Espectroscopia de Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente e é uma das ferramentas mais populares utilizadas para a determinação de elementos e traços em diversos tipos de amostras.

O princípio de funcionamento desta técnica de caracterização baseia-se na medida da radiação eletromagnética, das regiões do visível e ultravioleta emitida por átomos e íons excitados quando estes retornam ao seu estado fundamental.

Imagem: Equipamento de ensaio ICP-OES (Fonte: Acervo próprio)

Imagem: Equipamento de ensaio ICP-OES (Fonte: Acervo próprio)

O processo de ionização (excitação) dos átomos é realizado com a utilização de um plasma, com temperaturas acima de 6000K, com energia suficiente para promover o fenômeno de excitação na maioria dos elementos químicos existentes, possibilitando a identificação de uma ampla gama de elementos como metais, semimetais e terras raras.

A radiação é medida através da detecção óptica nas características dos comprimentos de ondas padrão dos elementos de interesse da análise, onde através de uma comparação entre os comprimentos de ondas obtidos no resultado e os padrões de emissão de cada elemento químico, é possível quantificar sua presença em uma amostra.

A maioria dos elementos da tabela periódica pode ser identificada a partir da técnica de ICP-OES, porém existem exceções, como os elementos que entram naturalmente no plasma, como por exemplo o Argônio (material do qual o plasma utilizado na análise é composto). Além disso, existem algumas limitações para quantificar elementos bastante abundantes na atmosfera, como Nitrogênio e Oxigênio e elementos muito eletronegativos, como os halogênios.

Por que realizar o ensaio de ICP-OES?

Como esta técnica permite a identificação de diversos elementos, é possível a determinação de elementos químicos de ligas metálicas, de materiais cerâmicos e poliméricos. Além disso, é possível obter informações sobre a presença de elementos químicos em amostras ambientais, como: solo, água e plantas.

O ensaio de ICP-OES também é uma ferramenta bastante utilizada em análises de metais pesados de alguns produtos, como por exemplo brinquedos, já que existem normas que regulamentam os teores adequados de cada um destes componentes de acordo com o tipo de produto, uma vez que alguns destes elementos podem causar diversos riscos à saúde.

Como é realizado o ensaio de ICP-OES?

O ensaio é realizado em um Espectrômetro de Emissão Atômica com Plasma Indutivamente Acoplado. Este equipamento possui um plasma induzido de argônio, que é utilizado para excitar os átomos da amostra.

Antes do início do ensaio, a amostra passa pelo processo de digestão ácida, com o objetivo de eliminar compostos orgânicos presentes. A quantidade de material necessário para a realização do ensaio depende da concentração dos elementos que serão investigados.

Após a preparação, a amostra é exposta à tocha do plasma através de um tubo central, para que seus átomos sejam excitados ou ionizados. A detecção dos comprimentos de ondas emitidos é realizada a partir de detectores ópticos presentes no equipamento.

A comparação entre o resultado obtido e as linhas de emissão características do elemento de interesse é o método utilizado para realizar a identificação qualitativa onde, para que se tenha a confirmação da presença do elemento químico na amostra, é necessário que pelo menos três linhas de emissão estejam presentes no resultado obtido.

Já em relação à análise quantitativa de elementos químicos realiza-se uma comparação entre os sinais dos íons e padrões de referência. Além disso, as curvas analíticas multielementares tem linearidade é perdida de acordo com o aumento da concentração de cada elemento, permitindo analisar a sua concentração na amostra em análise.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Espectroscopia de Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-OES) em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

O que é o Ensaio de Coeficiente de Atrito (COF)?

O Ensaio de Coeficiente de Atrito, também conhecido como COF (Coefficient of Friction), é um teste que mensura a força de atrito ao deslizar-se um material em uma superfície específica.

Os valores de coeficiente de atrito podem variar entre 0 e 1, onde o valor nulo indica que não há atrito entre os materiais, enquanto 1 significa que a força de atrito é igual a força normal.  Este ensaio pode ser realizado em uma grande variedade de produtos, como por exemplo: plásticos, lubrificantes, cerâmicas, metais etc.

 

Imagem ilustrativa sobre o ensaio de coeficiente de atrito (Fonte: Mundo do Plástico)

Figura 1: Imagem de fábrica de filmes plásticos (Fonte: Mundo do Plástico)

Por que realizar o ensaio de Coeficiente de atrito?

A determinação do coeficiente de atrito, tanto estático quanto dinâmico, pode ser utilizada para especificar as propriedades de diversos materiais que durante sua aplicação serão submetidos a solicitações de fricção.

A determinação do coeficiente de atrito estático e dinâmico é particularmente interessante para filmes que são conformados em produto final em máquinas de embalagem e impressão. Os coeficientes de atrito fornecem informações sobre a processabilidade e a estrutura da superfície, o que é importante para determinar a capacidade de impressão do material.

Como é realizado o Ensaio de Coeficiente de Atrito?

Um dos métodos de ensaio pode ser executado numa máquina universal de ensaios, onde um dispositivo com um peso e formato padrão, conhecido como trenó, é utilizado para deslizar a amostra sobre uma superfície específica.
O sistema é montado de tal forma que o trenó com a amostra é posicionado sobre a superfície de teste, e é deslocado através de um cabo pela travessa móvel da máquina universal de ensaios. O trenó é então percorre uma determinada distância com uma velocidade específica, ambas de acordo com a norma utilizada como referência. Como por exemplo a norma ASTM D1894, que adota como velocidade do ensaio 150mm/min, até que o deslocamento complete 130mm.

Após o ensaio, de acordo com a força registrada quando o deslocamento do trenó é iniciado, e do valor registrado quando o deslocamento é estável e constante, é possível utilizar os valores obtidos para calcular os valores referentes aos coeficientes estático e dinâmico, respectivamente, através das seguintes equações:

Onde:
ms = Atrito estático
As = Valor de força mensurado quando o trenó inicia o deslocamento.
B = Massa do trenó.

E da equação:

Onde:

mk = Coeficiente de Atrito Dinâmico
Ak = Valor médio da força mensurada durante o deslocamento.
B = Massa do trenó.

Através dos cálculos indicados acima, é possível obter como resultado do Coeficiente de Atrito Estático e Dinâmico da amostra.

Alguns fatores podem afetar o resultado do ensaio, como por exemplo a velocidade de teste, a calibração da célula de carga, a inclinação da superfície de teste, dentre outros.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Coeficiente de Atrito (COF) em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

 

Ensaio de abrasão: O que é e como é realizado?

O ensaio de abrasão fornece dados capazes de contribuir para a prevenção de falhas e garantia de uma boa funcionalidade de diversos tipos de produtos sujeitos à desgastes desta natureza durante sua aplicação.

A abrasão trata-se do desgaste gerado na superfície de alguns produtos quando ocorre fricção deste com algum outro componente, causado pelo movimento relativo de uma superfície em contato com outra. Em alguns casos, camadas mais profundas de uma peça também podem ser afetadas por este desgaste.

O ensaio de abrasão é utilizado para mensurar a taxa de desgaste gerado em um material quando este está sujeito à este a algum tipo de fricção. Através desta análise, também é possível selecionar materiais apropriados para atuar em ambientes onde este tipo de desgaste pode ocorrer.

 

Imagem ilustrativa do ensaio de abrasão

Imagem ilustrativa de dispositivo que esta sujeito ao fenômeno de abrasão

Por que realizar o ensaio de abrasão?

O ensaio de abrasão pode ser utilizado para auxiliar na prevenção de falhas, além de garantir a funcionalidade e qualidade de diversos dispositivos com aplicações voltadas para ambientes e funções nos quais pode ocorrer abrasão. De acordo com os resultados obtidos neste ensaio, pode-se realizar seleção do material mais adequado para aplicações que necessitem de boa resistência à abrasão, contribuindo para uma maior vida útil da peça e evitando falhas durante a aplicação.

Este ensaio é bastante relevante para testar alguns tipos de produtos, principalmente que estão sujeitos ao desgaste por abrasão durante sua aplicação como, por exemplo, materiais utilizados em freios de carros e bicicletas, já que, neste caso, estes dispositivos estão sujeitos à uma forte ação da fricção dos discos no momento da frenagem e necessitam de alta resistência à abrasão. Além disso, o ensaio de abrasão pode verificar a eficácia de diversos tipos de pinturas e revestimentos superficiais.

Como é realizado o ensaio de abrasão?

O ensaio consiste basicamente em analisar a massa de um corpo de prova ou produto antes e após submetê-lo à um processo abrasivo. Em termos práticos, o corpo de prova em análise é pressionado contra uma superfície com movimento relativo aplicando forças de fricção, ocasionando abrasão na superfície do corpo de prova.

Com a medida da massa do corpo de prova, realizada antes e após o ensaio, é possível avaliar, através da quantidade de material perdida, possibilitando a determinação da resistência ou susceptibilidade do material à abrasão. A força utilizada para pressionar o material contra o a superfície móvel utilizada durante o ensaio, bem como a duração e o número de ciclos, pode variar de acordo com a norma técnica adotada como referência ou do objetivo do ensaio.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Abrasão em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).

 

O que é o ensaio de Rigidez Dielétrica?

A rigidez dielétrica de um material influencia diretamente no uso  seguro de peças que atuam como isolantes elétricos.

A rigidez dielétrica pode ser compreendida como a capacidade do material em atuar como isolante elétrico. Em outras palavras, esta propriedade descreve a voltagem necessária para que ocorra uma ruptura dielétrica, ou seja, para que ocorra a condução de uma corrente elétrica pelo material.

Os diferentes tipos de materiais possuem capacidades diferentes de suportar a tensão elétrica sem que os mesmos passem a conduzir corrente elétrica. Portanto, esta informação é de extrema importância para determinar as especificações e limites de uso destes materiais, além de garantir a segurança durante o uso.

Imagem ilustrativa de materiais que necessitam de rigidez dielétrica

Figura: Imagem ilustrativa de materiais que necessitam de rigidez dielétrica (Fonte: Pixabay)

 

Por que realizar o ensaio de Rigidez Dielétrica?

Este ensaio é extremamente importante para verificar a eficácia de materiais que necessitam de propriedades isolantes durante sua aplicação, principalmente para os setores de eletrodomésticos, equipamentos médicos e de equipamentos de proteção individual (EPI), garantindo o bom funcionamento e segurança durante o uso destes produtos.

A ausência ou incoerência de informações sobre os limites de tensão em que o material mantém sua rigidez dielétrica pode causar diversos tipos de problemas, como por exemplo o risco falhas em sistemas elétricos, além de, em alguns casos, colocar em risco a vida de pessoas que dependem de materiais isolantes para se protegerem contra choques elétricos através do uso de EPI’s, como botas e luvas isolantes.

Como é realizado o ensaio de Rigidez Dielétrica?

O ensaio consiste, basicamente, em aplicar a tensão elétrica desejada por um determinado intervalo de tempo especificada por norma ou de acordo com o objetivo da análise, e mensurar a passagem de corrente elétrica, durante a aplicação da tensão. Quando é aplicado um valor de tensão superior ao que o material é capaz de suportar, o mesmo passa a se comportar como um condutor de corrente elétrica.

De acordo com o resultado, é possível determinar os níveis máximos de tensão elétrica que um polímero é capaz de suportar, atuando como isolante, antes de que sua rigidez dielétrica seja atingida.

Vale ressaltar que diversos fatores podem afetar diretamente e de forma bastante contundente os valores de rigidez dielétrica do material. Como por exemplo: a umidade, pressão, espessura do corpo de prova, temperatura, tempo de aplicação da tensão, dentre outros.

Ao se realizar o ensaio é possível se obter um valor de rigidez dielétrica do material, fornecida em Volts por unidade de espessura. Os resultados são obtidos em Quilovolts por milímetro (KV/mm) ou Volts por milímetro (V/mm).

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Rigidez Dielétrica em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

Acesse agora nosso blog e confira nossos outros posts: https://afinkopolimeros.com.br/blog/

Acompanhe-nos também pelo Facebookhttps://pt-br.facebook.com/afinkopolimeros/

Siga-nos no Instagram: @afinkolab (https://instagram.com/afinkolab).