Como analisar a velocidade de cura de polímeros termofixos?

Os polímeros termofixos desempenham um papel vital em diversas indústrias, proporcionando resistência mecânica, estabilidade térmica e propriedades isolantes excepcionais. A capacidade desses materiais em se transformarem de uma forma inicial para uma estrutura tridimensional rígida é conhecida como cura, e a velocidade desse processo é um fator crucial na determinação das propriedades finais do polímero. Analisar a velocidade de cura em polímeros termofixos é, portanto, uma tarefa essencial para otimizar processos industriais e garantir a qualidade dos produtos finais.

Entendendo o Conceito de Polímeros Termofixos e Cura

Os polímeros termofixos são materiais poliméricos que, uma vez submetidos a condições específicas de temperatura e pressão, passam por uma reação química irreversível conhecida como cura. Essa reação de cura cria uma estrutura molecular tridimensional, conferindo ao polímero características únicas de rigidez e estabilidade térmica.

A cura em polímeros termofixos geralmente envolve a formação de ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas, promovendo uma rede tridimensional coesa. A velocidade com que esse processo ocorre é influenciada por uma série de fatores, incluindo a temperatura, a presença de catalisadores e a concentração dos reagentes envolvidos.

Métodos de Análise da Velocidade de Cura

Algumas técnicas podem ser empregadas para analisar a velocidade de cura em polímeros termofixos, permitindo aos pesquisadores e engenheiros compreenderem melhor os mecanismos subjacentes e otimizarem os processos de fabricação. Alguns dos métodos mais comuns incluem:

  1. DSC (Calorimetria Diferencial de Varredura): DSC é uma técnica que mede a quantidade de calor liberada ou absorvida durante uma reação térmica. Ao monitorar a cura de um polímero termofixo, é possível identificar um fenômeno exotérmico associado ao calor liberado, durante o processo de cura para a formação de ligações cruzadas, permitindo uma análise quantitativa da velocidade de cura. A análise pode ser realizada tanto numa varredura de temperatura ou numa temperatura fixa para observar o tempo associado a ocorrência da cura.
  2. Reologia: A reologia é utilizada para investigar as propriedades viscoelásticas dos polímeros durante o processo de cura. A variação da viscosidade e elasticidade ao longo do tempo fornece informações cruciais sobre a progressão da cura e a formação da estrutura tridimensional.
  3. Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMA): DMA permite a investigação das propriedades mecânicas dos polímeros termofixos durante o processo de cura. Mudanças nas propriedades viscoelásticas, como módulo de armazenamento e perda, são indicativas da evolução da rede polimérica.

Fatores Influenciadores na Velocidade de Cura

Entender os fatores que influenciam a velocidade de cura é fundamental para o controle preciso do processo. A temperatura é um dos parâmetros mais críticos, pois afeta diretamente a taxa de reação. A presença de catalisadores acelera a formação de ligações cruzadas, enquanto a proporção dos reagentes pode ser ajustada para otimizar a velocidade de cura.

Além disso, a escolha dos sistemas de cura, como agentes de reticulação e aceleradores, desempenha um papel fundamental na cinética do processo. O conhecimento aprofundado desses fatores permite a formulação de estratégias eficazes para controlar e acelerar a velocidade de cura, atendendo às exigências específicas de cada aplicação.

Em suma, a análise da velocidade de cura em polímeros termofixos é uma área complexa, mas crucial, que envolve a aplicação de diversas técnicas e a compreensão profunda dos fatores envolvidos. A pesquisa contínua nesta área contribui para o avanço tecnológico em setores que dependem desses materiais inovadores, impulsionando a eficiência e a qualidade dos produtos finais.

Como analisar a velocidade de cura de polímeros termofixos

Como analisar a velocidade de cura de polímeros termofixos

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Como melhorar problemas de encolhimento em peças plásticas?

O encolhimento, ou contração, em peças plásticas é uma preocupação constante na indústria de fabricação, pois pode afetar significativamente a precisão e a qualidade final dos produtos. Esse fenômeno ocorre durante o processo de resfriamento do plástico moldado, resultando em dimensões finais menores do que as pretendidas. Compreender os fatores que afetam o encolhimento e implementar estratégias eficazes, pode minimizar esse problema e melhorar a consistência e a confiabilidade das peças plásticas.

Algumas Causas do Encolhimento:

  1. Tipo de Material: A escolha do material plástico desempenha um papel importante no encolhimento. Diferentes polímeros possuem taxas de encolhimento distintas. Compreender as propriedades específicas da matéria prima utilizada é fundamental para antecipar e controlar o encolhimento.
  2. Temperatura de Moldagem: A temperatura durante o processo de moldagem também influencia neste problema. Geralmente, altas temperaturas do molde podem aumentar o encolhimento. É necessário encontrar um equilíbrio cuidadoso para evitar extremos que comprometam a qualidade da peça.
  3. Design da Peça: Paredes mais grossas tendem a encolher mais do que paredes mais finas, uma vez que o tempo de resfriamento é mais longo. O design da peça deve ser otimizado para reduzir o impacto do encolhimento.
  4. Pressão de Injeção: Uma pressão inadequada pode resultar em variações de densidade do material, levando ao encolhimento.

Estratégias para Melhorar:

  1. Seleção Cuidadosa do Material: Antes do início do processo de fabricação, é essencial realizar uma análise detalhada das propriedades de encolhimento de diferentes materiais. A escolha do polímero certo pode minimizar o impacto do encolhimento.
  2. Controle Preciso da Temperatura: Monitorar e controlar rigorosamente a temperatura durante todo o processo de moldagem é vital. Sistemas de controle térmico avançados podem ajudar a manter condições ideais e reduzir as variações que contribuem para o encolhimento.
  3. Simulação de Moldagem: O uso de softwares de simulação de moldagem permite antecipar o comportamento do material durante o processo. Essa abordagem permite ajustar parâmetros como temperatura, pressão e tempo de resfriamento antes da produção física da peça, reduzindo o risco de encolhimento.
  4. Otimização do Design: Colaboração entre designers e engenheiros é essencial para otimizar o design da peça. Isso inclui a minimização de áreas de espessura variável, o uso de nervuras para reforço estrutural e a consideração de fatores de contração durante o processo de design inicial.
  5. Controle de Pressão: Ajustar a pressão de injeção para otimizar a distribuição do material no molde é uma prática eficaz.

Conclusão:

Enfrentar problemas de encolhimento em peças plásticas é um desafio constante, mas com abordagens eficazes, é possível melhorar significativamente a qualidade e a precisão das peças finais. A combinação de matéria prima adequada, controle de temperatura, simulação de moldagem e otimização de design de molde pode resultar em produtos finais mais precisos. Ao abordar o encolhimento desde as fases iniciais do processo de fabricação, as empresas podem economizar tempo, recursos e garantir a satisfação do cliente ao entregar produtos de alta qualidade e precisão dimensional.

Como melhorar problemas de encolhimento em peças plásticas?

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Como saber se um material é auto extinguível e resistente ao fogo?

Como saber se um material é auto extinguível e resistente ao fogo?

A segurança contra incêndios é uma preocupação primordial em diversos setores. Em muitas situações, a escolha de um material auto extinguível e resistente ao fogo é crucial para evitar tragédias e minimizar danos. Neste texto, exploraremos como é possível determinar se um material possui essas características desejáveis.

Conheça as Normas e Regulamentações Locais

Antes de iniciar qualquer avaliação, é fundamental compreender as normas e regulamentações específicas da sua região. Cada país ou localidade pode ter requisitos específicos em relação aos padrões de resistência ao fogo. Consultar os órgãos reguladores e as normas locais fornecerá uma base sólida para identificar as características necessárias em seus materiais.

Certificações e Testes Laboratoriais

Materiais autoextinguíveis geralmente passam por testes laboratoriais específicos para avaliar seu desempenho em condições de incêndio simuladas. Certificações de organizações reconhecidos são uma indicação confiável da qualidade e da conformidade com os padrões de segurança. Busque por selos de aprovação de entidades especializadas em testes de resistência ao fogo.

Classificação de Materiais

Os materiais são frequentemente classificados em diferentes categorias de acordo com sua resposta ao fogo. Diferentes normas classificam os materiais com diferentes procedimentos. Podendo caracterizá-los de autoextinguível até impróprios para determinados usos.

Avaliação dos Componentes do Material

Alguns materiais podem ser intrinsecamente resistentes ao fogo devido à sua composição. Por exemplo, certos tipos de plásticos, como o Policloreto de Vinila (PVC), que pode possuir mecanismos retardadores de chama que aumentam a resistência à propagação de chama. Ou seja, compreender a composição do material é crucial para determinar suas propriedades de resistência ao fogo.

Testes de Retardamento de Chama e Auto extinção

Os testes de retardamento de chama são projetados para avaliar a capacidade de um material de resistir à propagação das chamas. Esses testes medem a velocidade com que as chamas se movem através do material e podem ser conduzidos de acordo com padrões específicos. Já os testes de auto extinção avaliam a capacidade do material de interromper a combustão assim que a fonte de ignição é removida.

Análise de Documentação Técnica

A documentação técnica do material, fornecida pelo fabricante, é uma fonte valiosa de informações sobre suas propriedades. Materiais autoextinguíveis geralmente são acompanhados por dados de teste e certificações, o que oferece uma visão detalhada de como o material se comporta sob ação de chama.

Consulta a Especialistas em Segurança contra Incêndios

Profissionais especializados em segurança contra incêndios podem fornecer orientações e análises específicas sobre a adequação dos materiais em determinados contextos. Consultar engenheiros de segurança contra incêndios e especialistas em proteção contra incêndios pode ser crucial, especialmente em projetos de grande escala.

Conclusão

Garantir que um material utilizado seja auto extinguível e resistente ao fogo é essencial para a segurança em diversas áreas. Ao seguir as orientações acima, você estará melhor equipado para avaliar a conformidade dos materiais com os padrões de resistência ao fogo e tomar decisões que contribuam para a segurança de pessoas e propriedades. Lembre-se de que investir em materiais certificados e de alta qualidade é um passo fundamental na prevenção de danos causados por incêndios.

Imagem Ilustrativa sobre como saber se o material e auto extinguível e resistente ao fogo

 

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O que é o ensaio de densidade por picnometria?

Ensaio de Densidade por Picnometria

O ensaio de densidade por picnometria é uma técnica laboratorial utilizada para determinar a densidade de materiais sólidos e líquidos. Esta técnica baseia-se no princípio de Arquimedes, que afirma que um corpo imerso em um fluido sofre uma força de empuxo igual ao peso do fluido deslocado. No caso da picnometria, esta técnica explora a variação de massa e volume de uma substância em diferentes condições para calcular sua densidade.

A picnometria é especialmente útil para amostras que não podem ser facilmente moldadas em uma geometria regular, para outros métodos de determinação, como a densidade por imersão.

O instrumento central no ensaio de densidade por picnometria é o picnômetro, um recipiente com uma tampa hermética e um volume conhecido. Existem diferentes tipos de picnômetros, mas todos apresentam a característica de permitir que a amostra seja inserida de forma controlada e que o volume seja medido com precisão.

O procedimento do ensaio inicia-se pesando-se o picnômetro vazio. Em seguida, a amostra é cuidadosamente inserida no recipiente, e o picnômetro é novamente pesado. A diferença entre as duas pesagens fornece a massa da amostra. Após isso, o picnômetro é preenchido com um líquido de referência, como água destilada ou álcool etílico, e é pesado mais uma vez. A diferença entre a massa do picnômetro cheio e vazio fornece a massa do líquido de referência.

Dessa forma, com os dados de massa e volume em mãos, é possível calcular a densidade da amostra.

É essencial que o líquido de referência seja escolhido com sabedoria, uma vez que deve ser imiscível e não reagir quimicamente com a amostra a ser analisada, além de possuir uma densidade conhecida.

Por fim, é fundamental que o ensaio seja realizado em condições controladas, visto que a densidade dos líquidos de referência irá variar de acordo com a temperatura em que o ensaio será realizado.

Imagem Ilustrativa do Ensaio de densidade por picnometria

Imagem Ilustrativa do Ensaio de densidade por picnometria

 

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Como analisar a resistência química de um material?

Análise da Resistência Química de um Material

A resistência química de um material é uma propriedade que determina sua capacidade de resistir à interação com substâncias químicas em função da temperatura e da pressão. Essa análise desempenha um papel importante em uma variedade de setores, desde a indústria química até a fabricação de produtos cotidianos. Compreender como avaliar a resistência química de um material é essencial para garantir sua durabilidade e desempenho ao longo do tempo.

A análise da resistência química é frequentemente realizada seguindo normas e estas diretrizes ajudam a garantir a consistência nos métodos de teste e na interpretação dos resultados.
Antes de iniciar qualquer avaliação de resistência química, é fundamental identificar as substâncias químicas às quais o material estará exposto. Diferentes materiais reagem de maneiras específicas de substâncias específicas, tornando essencial conhecer o ambiente químico ao qual o material será enviado.

A resistência química muitas vezes se manifesta por meio de mudanças nas propriedades físicas e mecânicas do material. Isso pode incluir alterações de cor, textura, resistência à tração e dureza. Durante os testes, é crucial medir essas propriedades antes e depois da exposição química para avaliar o impacto das substâncias químicas no material
Várias abordagens são empregadas para testar a resistência química dos materiais, e a escolha do método depende da aplicação e das condições ambientais. Alguns dos métodos mais comuns de análise, incluem a imersão da amostra em substâncias químicas específicas, exposição a vapores químicos, e a agentes corrosivos.

 

Resistência Química de um Material

Resistência Química de um Material

 

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Como determinar a porosidade de um material?

O que é, e como determinar a porosidade de um material?

A porosidade de um material é uma propriedade fundamental que desempenha um papel crucial em diversas áreas, como engenharia de materiais, geologia, ciência dos materiais e indústrias correlatas. Ela se refere à quantidade de espaços vazios presentes em um material, em relação ao seu volume total. A determinação precisa da porosidade é essencial para entender as propriedades físicas e mecânicas de um material, influenciando seu desempenho em diversas aplicações.

Existem várias técnicas disponíveis para determinar a porosidade de um material, e a escolha da abordagem depende do tipo de material em questão, das propriedades específicas a serem avaliadas e dos recursos disponíveis.

Um dos métodos para determinar a porosidade é o Método de Deslocamento de Água, muitas vezes associado ao princípio de Arquimedes. Este método é especialmente adequado para materiais porosos que possuem capacidade de absorver água. A porosidade é calculada pela diferença entre o volume total do material seco e o volume ocupado pela água deslocada quando o material está submerso. Esse processo é útil em aplicações que envolvem materiais como solos, cerâmicas porosas e materiais compostos.

Outra técnica utilizada para determinar a distribuição de poros em materiais como rochas, cerâmicas e materiais porosos em geral é a Porosimetria de Mercúrio, sendo este o método mais utilizado para a determinação da distribuição de tamanho de macro- e meso-poros acessíveis em sólidos.  A técnica é baseada na intrusão de mercúrio como líquido não umectante num material poroso em função da pressão.

Por fim, a microscopia eletrônica de varredura (MEV) é uma técnica avançada que permite a visualização da estrutura interna de materiais em uma escala microscópica. Ao analisar imagens obtidas por MEV, é possível identificar visualmente os poros e realizar medições de seus diâmetros médios. Essa abordagem é particularmente útil para materiais com porosidade fina ou complexa, como certos tipos de cerâmicas, peças poliméricas e materiais compostos.

Além das técnicas mencionadas, é importante ressaltar que, em muitos casos, uma combinação de métodos é empregada para obter resultados mais precisos e abrangentes. Por exemplo, a utilização de microscopia eletrônica de varredura pode ser complementada por testes de permeabilidade para materiais que possuem uma rede complexa de poros interconectados.

Imagem ilustrativa da porosidade de um material

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O que é o ensaio de Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA)?

A Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA) é um dos principais ensaios responsáveis por fornecer informações sobre propriedades viscoelásticas de materiais poliméricos. Neste ensaio, a amostra é submetida à um tipo de deformação ou tensão oscilatória (flexão, cisalhamento, tração, compressão, entre outros), e é medida a deformação ou tensão resultante em função da temperatura, frequência ou tempo.

 

Quais informações são obtidas pela Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA)?

A Análise Térmica Dinâmico-Mecânica pode ser utilizada para determinar com precisão temperaturas de transições térmicas do material, como, por exemplo, a temperatura de transição vítrea (Tg) e transições relacionadas a ramificações e grupos laterais da cadeia polimérica.
Além disso, esta técnica permite a obtenção de parâmetros viscoelásticos como módulo de perda (E’’), associado a resposta viscosa do material, módulo de armazenamento (E’), associado a resposta elástica, e o fator de amortecimento (tan δ), também conhecido como fator de perda, utilizado como medida de amortecimento de um material.

Imagem Ilustrativa de um ensaio de Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA)

Como é realizada a Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA)?

O ensaio de DMTA é iniciado com a preparação cuidadosa do corpo de prova, o qual é moldado ou cortado para atender às especificações da norma de referência. A geometria e dimensões podem variar dependendo do tipo de material, norma de referência ou objetivo do ensaio.

O corpo de prova é então fixado no equipamento de teste, que consiste em uma câmara com controle de temperatura, o qual é ajustado de acordo com os parâmetros experimentais desejados. Isso inclui a definição da faixa de temperatura, a frequência da oscilação, a amplitude da deformação, tipo de fixação do corpo de prova (tração, compressão, torsão, cisalhamento, flexão em dois ou três pontos, etc.) entre outros fatores relevantes.

Durante o experimento, uma tensão ou deformação oscilante é aplicada à amostra, a qual pode ser gerada por meio de um sistema mecânico ou eletromecânico. A resposta do material é registrada em termos de deformação sofrida ou tensão resultante. É fundamental entender a relação de fase entre a força aplicada e a resposta obtida, pois isso permite calcular propriedades viscoelásticas importantes.

A medição da deformação e da tensão resultante da aplicação da força oscilante é uma parte essencial do processo. A variação dessas propriedades em relação à temperatura, tempo ou frequência cria um perfil detalhado do comportamento termomecânico do material, e são utilizados para identificar importantes eventos, como transições de fase e temperaturas de transição vítrea. Essas informações são importantes para melhorar o desempenho de materiais em ambientes específicos e processos de fabricação.

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O que é o ensaio de viscosidade em polímeros?

A viscosidade de polímeros é o nome dado à resistência ao fluxo desempenhada pelos materiais poliméricos. Esta resistência devido ao tamanho e o enovelamento entre as cadeias poliméricas, causando fricção interna e consequentemente oferecendo dificuldade e resistência ao escoamento.

Desta forma, quanto maior a viscosidade de um material, maior dificuldade o mesmo oferecerá ao ser submetido ao fluxo.

Por que realizar o ensaio de viscosidade em polímeros?

Um dos principais objetivos na obtenção da viscosidade é avaliar a viabilidade entre os tipos de processamentos termomecânicos disponíveis para a fabricação de produtos poliméricos, já que os principais tipos de processamento envolve a fusão e o fluxo de materiais poliméricos, como por exemplo: a injeção, extrusão, sopro etc.

Além disso, o ensaio de Viscosidade está diretamente ligado à massa molecular do polímero, sendo possível obter informações importantes, como diminuição da massa molecular, quebra de cadeias poliméricas, degradação etc.

ensaio de viscosidade em polímeros

ensaio de viscosidade em polímeros

Como é realizado o ensaio de viscosidade em polímeros?

Este ensaio consiste em formular previamente uma solução polimérica pré-determinadas, de concentrações conhecidas entre polímero e solvente. Após a sua formulação, a solução é levada ao viscosímetro capilar de vidro e submetida a um escoamento por ação da gravidade.

O método envolve medir os tempos de fluxo de um polímero em solução conforme ele passa pelo capilar do viscosímetro e, em seguida, estabelecer a diferença de viscosidade entre a solução de polímero e o solvente.

O capilar é submerso em banho para que se obtenha um bom controle de temperatura durante o ensaio. De acordo com o intervalo de tempo suficiente para que um volume conhecido de solução percorra todo o capilar é possível calcular o número de viscosidade, levando em consideração a concentração mássica da solução polimérica.

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Como é realizado o ensaio de Resistência ao Ozônio em polímeros e qual a sua importância?

O que é a Resistência ao Ozônio?

A resistência ao ozônio é a capacidade do material em não sofrer alterações em sua estrutura e propriedades ao ser exposto a este gás, principalmente porque o ozônio, produzido através da interação da luz solar com os poluentes no ar, pode ser bastante prejudicial a diversos tipos de materiais poliméricos, principalmente os elastoméricos.

Por que realizar o ensaio de Resistência ao Ozônio?

Os problemas que podem ocorrer aos materiais poliméricos em contato com o ozônio vão desde processos de degradação, até a formação de rachaduras que podem causar enfraquecimento significativo de um material e, em alguns casos, até mesmo a ruptura completa em polímeros, principalmente quando estes produtos são submetidos a tensões operacionais, durante a aplicação.

Portanto, através da realização deste ensaio é possível compreender a capacidade do produto a resistir ao intemperismo ou à exposição à atmosfera, garantindo o controle de qualidade de diversos tipos de materiais, além de determinar os padrões de deterioração causados ao material pela exposição ao ozônio.

(Existem alguns outros métodos utilizados para avaliar a resistência dos polímeros ao intemperismo. Saiba já quais clicando no link: https://afinkopolimeros.com.br/weatherometer-test-envelhecimento-acelerado/)

Além disso, de acordo com os resultados é possível obter informações bastante relevantes para diversos fabricantes de produtos, para aprimorar as tomadas de decisões em relação à formulação dos materiais.

Imagem ilustrativa do ensaio de Resistência ao Ozônio em Polímeros

Como é realizado o ensaio de Resistência ao Ozônio?

A norma NBR 8360 fornece quatro maneiras diferentes de realizar este ensaio. Os quatro métodos são denominados como Métodos A, B, C ou D. A diferença implícita entre cada um destes métodos é a forma como cada amostra é disposta e preparada previamente antes do ensaio, porém, durante a análise o procedimento é semelhante em todos os métodos.

De forma geral, após escolhido o método utilizado, de acordo com o objetivo da análise, o procedimento deste ensaio consiste em submeter os corpos de prova da amostra a um fluxo de ar ozonizado, no interior de uma câmara. Após esta exposição, deve-se anotar a data e hora do início do ensaio e verificar a cada 24 horas ou em intervalos menores, de acordo com o objetivo do ensaio.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o ensaio de teor de ozônio em diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

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Como determinar a dispersão de pigmentos em polímeros?

O que é a dispersão de pigmentos?

Os pigmentos são compostos químicos utilizados para tingir/colorir os polímeros. Estes aditivos podem desempenhar outras funções, além da coloração, como por exemplo aprimorar resistência térmica aos polímeros.

Estes compostos podem ser em pó, líquidos, masterbaches e em formas de microesferas e são incorporados nos polímeros ainda no processamento, portanto, a dispersão das partículas na estrutura é um dos principais fatores para o sucesso na coloração dos produtos poliméricos.

Por que verificar a dispersão de pigmentos em polímeros?

Ao serem incorporados em polímeros no processamento, as forças de cisalhamento podem não ser suficientes para dispersar as partículas, principalmente no caso de pigmentos sólidos, fazendo com que existam aglomerados de partículas de pigmentos.

Uma má dispersão de pigmentos pode acarretar alguns defeitos, como por exemplo alteração da cor desejada ou variações de cores ao longo da peça. Portanto, determinar a dispersão de pigmentos em polímeros pode contribuir para o controle de qualidade de diversos tipos de produtos.

Além de produtos poliméricos sólidos, as tintas também são produtos que possuem pigmentos dispersos em sua composição e que também necessitam de uma boa dispersão destes compostos químicos, para que, quando utilizadas, forneçam uma boa homogeneidade ao serem aplicadas.

Imagem Ilustrativa de Dispersão de pigmentos em Polímeros

Como é determinada a dispersão de pigmentos em polímeros?

Dentre as diversas informações que podem ser obtidas pela microscopia óptica, uma delas é a dispersão de pigmentos. Este ensaio consiste em incidir luz sobre a superfície de uma amostra que, após ser transmitida ou refletida pela estrutura do material da amostra, é detectada e são geradas imagens com aumentos de até 1000 vezes.

(Nós já escrevemos sobre o ensaio de microscopia óptica. Acesse já o texto clicando no link: https://afinkopolimeros.com.br/ensaio-de-microscopia-optica/)

Os pigmentos causam redução da amplitude das ondas da luz incidente, através dos fenômenos de absorção e difusão, gerando assim um contraste suficiente para que este tipo de informação seja obtida com êxito pelo microscópico óptico, permitindo que estes compostos se diferenciem na imagem gerada, a matriz polimérica das partículas presentes na composição.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Microscopia para determinar a dispersão de pigmentos de diversos tipos de materiais. Caso tenha interesse em realizá-lo entre em contato através do e-mail: contato@afinkopolimeros.com.br

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