Weatherometer – Envelhecimento acelerado

Weatherometer (ou Weather-Ometer ), como é conhecido o equipamento, simula condições ambientais (sol e chuva) acelerando o envelhecimento do material.

O ensaio de Envelhecimento Acelerado ou Ensaio de Intemperismo é um dos mais requisitados por diversas indústrias, em especial, automotiva e construção civil.

Este ensaio é realizado no Weatherometer (ou Weather-Ometer) e é baseado na simulação, através de ciclos, da incidência dos raios UV-A e UV-B emitidos pelo sol e da ação da chuva nas peças poliméricas. Assim como a maioria dos ensaios, este é realizado de acordo com normas específicas ou através da determinação das condições pelo cliente. A Afinko atende as seguintes normas:

  • ASTM G 151;
  • ASTM G 155;
  • ASTM G26;
  • ISO 4892-1;
  • ISO 4892-2;
  • ISO 11341;
  • ISO 105-B04 (B10);
  • AATCC TM169;
  • SAE J2019;
  • SAE J2212;
  • VDA 75 202;
  • JASO M 346;
  • Dentre outras.
Equipamento que realiza ensaio de envelhecimento em polímeros

Figura: Weatherometer da Afinko Soluções em Polímeros

Por que realizar o ensaio de envelhecimento acelerado?

Como dito anteriormente, este ensaio é utilizado para avaliar a resistência e durabilidade de uma peça polimérica submetida a intempéries.

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A exposição ao sol causa efeitos destrutivos aos polímeros devido ao fato dos raios UV serem responsáveis pela fotodegradação. Mesmo com aditivos anti-UV, a exposição à longo prazo irá consumir o aditivo e assim iniciar-se-á a degradação do material. Somado a isso, a presença da umidade causada pela chuva é um fator que potencializa a ação dos raios UV.

Quer saber mais sobre degradação?
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O que se obtém do ensaio Weatherometer?

O resultado do ensaio de envelhecimento acelerado é a avaliação dos efeitos destrutivos da ação das intempéries nas propriedades dos materiais em análise. Como exemplo tem-se a alteração na cor, no brilho, na transparência ou nas propriedades mecânicas do material. Além disso, a ação das intempéries pode causar alterações na aparência das peças, como o surgimento de trincas e/ou bolhas, dentre outros.

 

A Afinko realiza o ensaio de envelhecimento acelerado, ou ensaio de intemperismo, em peças poliméricas de qualquer seguimento da indústria.

Caso tenha interesse em realizar o trabalho conosco, entre em contato: https://afinkopolimeros.com.br/contato

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Como Evitar a Contração Pós-Moldagem

Contração pós-moldagem é um processo natural dos polímeros.

Todo produto compostos por materiais poliméricos sofre contração, principalmente através algum processamento ao qual tenha sido submetido. Isso é um processo natural devido a termodinâmica relacionada estrutura de suas moléculas. Em geral, materiais que possuem maior cristalinidade possuem maior contração após a moldagem. O contrário também é valido, quando materiais amorfos apresentam uma contração menor após processados.

Não lembra o que é um material semicristalino?
Relembre agora: https://afinkopolimeros.com.br/cristalizacao-de-polimeros-o-que-e/

Por que a contração acontece?

Como mencionado acima, a estrutura cristalina do material é uma das grandes responsáveis pela contração. A diferença entre cristalinos e amorfos é devido ao fato de que no resfriamento a estrutura molecular dos materiais semicristalinos se ordena formando a fase cristalina, sendo essa uma região mais ‘empacotada’ que as demais. Sendo essa fase possui mais empacotada e mais densa que a fase amorfa do polímero. Porém, os polímeros não cristalinos mantêm a estrutura amorfa mesmo a temperaturas muito baixas. Devido a este fato resulta em uma contração geral muito menor nos materiais amorfos, quando comparado aos semicristalinos, e consequentemente diminuição do volume específico.

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Quais são as possíveis soluções?

Existem diversos motivos pelo qual a contração pode acontecer durante o processamento por injeção, por exemplo. Aqui vamos listar alguns deles e suas possíveis soluções.

Um dos principais motivos, relacionados a processamento, que podem ocasionar uma contração indesejada no produto final é a temperatura. Muitas vezes a temperatura do canhão e/ou do molde estão maiores do que os valores adequados. Com isso, pode ser conveniente para o processo tentar diminuir essas temperaturas para reduzir a contração, sem que isso ocasione algum outro problema de processamento. Além disso, o tempo de resfriamento do material dentro do molde não pode ser tão longo.

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Outro motivo é a pressão de injeção e de recalque. No caso, caso esteja acontecendo uma grande contração, é interessante aumentar essas pressões para injetar mais material para compensar na hora da injeção.

Por fim e não menos importante, a escolha do material. Como dito no começo deste texto, diferentes materiais possuem diferentes contrações pós-moldagem. Com isso, deve-se analisar se o material utilizado realmente é o ideal para o molde ou condições de processamento que estão sendo aplicadas. No caso da contração, uma sugestão seria o uso de material com maior índice de fluidez.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza ensaios que permite analisar o índice de fluidez do material bem como sua contração pós-moldagem. Tem algum polímero ou material que deseja verificar isso?

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Tabela

Abaixo segue uma tabela com alguns materiais e valores aproximados de contração pós-moldagem.

Material   

Sigla   Contração %

Polietileno de baixa densidade 

PEBD

1,5 — 2,0

Polietileno de alta densidade

PEAD

1,5 — 2,0

Polipropileno Homopolimero

PP-homo

1,2 — 2,2

Polipropileno Copolímero

PP-copo

1,2 — 2,2

Poliestireno Cristal

PSC

0,3 — 0,6

Poliestireno de Alto Impacto

PSAI/HIPS

0,4 — 0,7

Copolímero de Acrilonitrila Butadieno e Estireno

ABS

0,4 — 0,7

Copolímero de Acrilonitrila e Estireno

SAN

0,4 — 0,7

Poli (Cloreto de Vinila) Flexível

PVCf

1,0 — 2,0

Poli (Cloreto de Vinila) Rígido

PVCr

1,0 — 2,0

Poli (Óxido de Metileno) ou Poliacetal

POM

1.9 — 2,3

Policarbonato 

PC

0,5 — 0,7

Poli (Tereftalato de Etileno)

PET

1,2 — 2.0

Poli (Tereftalato de Butileno)

PBT

0,3 — 1,2

Poliamida 6

PA 6

0,5 — 2,2

Poliamida 6.6

PA 6.6

1,0 — 2,5

Poliamida 11

PA 11

1,8 — 2,5

Poliamida 12PA 12

Poliamida 610

PA610

1,2 — 1,8

Poliamida c/ 30% fibra de vidro

0,3 — 0,6

Tabela retirada de Moldes Injeção Plásticos.

Impacto Izod ou Charpy: já ouviu falar sobre eles?

Impacto Izod ou Charpy: já ouviu falar sobre eles?

O teste de impacto é utilizado para medir a energia de impacto ou a tenacidade de um corpo de prova padrão através do choque com uma carga. No caso dos ensaios Izod e Charpy, essa carga é aplicada com o impacto instantâneo de um martelo pendular que é liberado de uma posição elevada predeterminada.

A diferença principal entre os ensaios Charpy e Izod está na maneira em que o corpo de prova é posicionado, como mostra a figura. Somado a isso, para o Izod (ASTM D256, por exemplo) utiliza-se um corpo de prova com 63,5 mm de comprimento, que é preso verticalmente. O martelo atinge o corpo de prova no topo.

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Para o Charpy (ISO 179, por exemplo) é utilizado um corpo de prova com 80 mm de comprimento. O mesmo é preso horizontalmente e o martelo o atinge no centro.

Impacto charpy x izod

Figura: Impacto Charpy e Impacto Izodimpa

Como é possível observar na imagem, algumas normas solicitam que o corpo de prova possua um entalhe com determinadas medidas. O entalhe consiste numa identadura que simula uma trinca. Desta maneira, quando o ensaio é realizado com entalhe é observada, majoritariamente, a energia necessária para a propagação de trincas. Quando o ensaio é realizado sem entalhe é observada também a energia necessária para a geração de trincas.

Que informações obtemos do ensaio de Impacto?

Através deste ensaio conseguimos determinar a resistência ao impacto. Essa, por sua vez, é definida como a energia necessária para fraturar o corpo de prova. É medida em J/m (normalizada pela largura do corpo de prova) ou kJ/m2 (normalizada pela área transversal do corpo de prova).

A determinação da resistência é fundamental para garantir qualidade e conformidade do produto. Além disso, muitas vezes é utilizado para se comparar lotes e formulações.

Algumas normas utilizadas para realizar este ensaio são: ASTM D256, ASTM D4812, ASTM D6110, ISO 179, ISO 180.

Além da resistência, é possível também analisar a degradação de um material. Isso se deve pelo fato de que materiais degradados tendem a possuir uma menor resistência.

A Afinko Soluções em Polímeros realiza o Ensaio de Impacto. Tem algum polímero ou material que deseja verificar sua resistência ou sua degradação?

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2 Técnicas fundamentais para descobrir do que um produto é feito.

Entre as inúmeras técnicas de caracterização que existem, duas são fundamentais para descobrir de que tipo polímero ou “plástico” um produto é feito.

Uma das grandes solicitações que temos aqui na Afinko é para identificar o material de determinado produto.

Estes produtos algumas vezes são matérias-primas outras são produtos acabados. Em ambos os casos é possível realizar análises que indiquem sua composição principal. Para isso, nós utilizamos várias técnicas que fornecem as mais diversas informações.

Neste texto aqui nós comentamos sobre as análises físicas e químicas e suas diferenças.

Falando nisso, você já se inscreveu no nossos cursos de Caracterização Mecânica e Análise de Falhas em Peças Poliméricas?? Não?!

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Em nosso site, você pode encontrar aproximadamente 40 técnicas de análises de materiais. Mas será que todas elas são necessárias?

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Evidentemente que quanto mais análises realizarmos, mais informações teremos sobre o material. Porém separamos duas técnicas principais para determinar de que polímero é feito seu material: FTIR e DSC, as quais, sem dúvida nenhuma, são as mais utilizadas para caracterização de polímeros.

1)     Espectroscopia no Infravermelho (FTIR)

Nós falamos sobre o Ensaio de FTIR neste texto aqui.

Basicamente, através da análise do espectro resultante do ensaio, é possível observar os grupamentos químicos. A partir deles, na maior parte dos casos, é possível identificar o material polimérico do qual uma determinada amostra é composta. Isso só é possível pois cada polímero tem uma “impressão digital” no infravermelho.

O FTIR é um ensaio químico que permite identificar materiais desconhecidos e contaminações, determinar o índice de oxidação, avaliar degradação, quantificar alguns compostos, avaliar misturas de materiais, etc.

Análise FTIR - Em azul PET, em verde PBT.

Figura: Espectro obtido através da análise FTIR – Em azul PET, em verde PBT.

2)     Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)

O Ensaio de DSC é utilizado para determinar algumas propriedades térmicas de um material como temperatura de Transição Vítrea (Tg), Temperatura de Fusão (Tm), Temperatura de Cristalização (Tc). Além de Tempo de Cristalização, Entalpia de Fusão, Porcentagem de Cristalinidade, Calor Específico, Capacidade Calorífica, Velocidade de Cura dos polímeros, etc.

Através dessa técnica é possível detectar tensões congeladas em peças acabadas, contaminação e mistura de materiais, tempo de oxidação (OIT e OOT), algumas quantificações para mistura de materiais, dentre outras aplicações.

Nós falamos detalhadamente sobre o Ensaio de DSC aqui.

Gráfico de uma análise DSC, uma das técnicas responsáveis para determinar o material que compõe um produto

Figura: Gráfico obtido através de uma análise DSC.

Da união das duas, vem a confirmação.

Assim, combinando os resultados das análises é possível afirmar qual é o material constituinte de uma determinada amostra polimérica.

Isso porque a análise de FTIR irá informar os grupamentos químicos presentes na amostra. Eles podem ser característicos de determinado polímero de fácil identificação, ou podem estar contaminados (ou misturados) com outro, alterando o espectro obtido, ou podem ser de algum que necessite de mais informações para afirmar o polímero.

Assim, no caso da segunda e terceira situações descritas acima, o Ensaio de DSC contribui para confirmar qual, ou quais, polímeros se encontram naquele produto.

Quer saber do que é composto seu material polimérico?!

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Ensaio de DSC: https://afinkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-laboratoriais/ensaios-termicos/#calorimetria

Ensaio de FTIR: https://afinkopolimeros.com.br/////servicos/ensaios-laboratoriais/ensaios-quimicos/#ftir

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Você sabe pra que serve os Ensaios Físicos e Ensaios Químicos?

Nós realizamos os dois tipos de ensaios. Saiba agora qual você deve escolher.

 

É comum aqui na Afinko nós recebermos solicitações para analisar diversos tipos de materiais e diversas propriedades e aplicações. Entretanto, sem dúvida alguma, a grande maioria desses ensaios solicitados se enquadram entre os grupos de ensaios físicos e ensaios químicos. Cada um desses grupos possui uma grande gama de parâmetros e informações a serem obtidas através dos ensaios, que podem atender diversos tipos de amostra e setores industriais.

Mas qual a diferença entre esses dois grupos de ensaios? Como diferenciá-los e como saber qual deles é capaz de atender determinada necessidade? É exatamente isso que você vai aprender nesse texto.

Ensaios Mecânicos Ensaio de Flexão

Figura: Imagem do nosso equipamento de Ensaio de Flexão. 

Ensaios Físicos

Os ensaios físicos são popularmente confundidos e reduzidos aos ensaios mecânicos aos quais podemos submeter os materiais. Apesar dos ensaios físicos também abrangerem os ensaios mecânicos, estes são uma classe composta de diversos outros testes testes de diferentes naturezas, que vão muito além dos ensaios de propriedades mecânicas, sendo capazes de colher uma gama de informações muito maior sobre os materiais. Como exemplo, temos os ensaios de densidade, de flamabilidade, teor de carga e de umidade, absorção de água, contração pós-moldagem e colorimetria. Impacto, tração, flexão, rasgamento, compressão e dureza também são, além de pertencerem, neste caso aos ensaios mecânicos.

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Com os ensaios deste grupo é possível analisar como o material/produto se comporta após sua fabricação. Ensaios desse tipo submetem o material ou uma amostra da mesma composição a testes que fornecem informações diretas ou indiretas sobre o comportamento/reação dessas amostras à determinadas condições impostas aos mesmos. Dessa forma, observando, por exemplo, se ele se comporta como o planejado de acordo como foi projetado.

Em geral, são propriedades de nível macroscópico.

Determinação-de-Grupos-Funcionais-por-Titulação

Figura: Ensaios Químicos

Ensaios Químicos

Os ensaios químicos são aqueles capazes de nos dar informações estruturais e de composição do material. É comum aplicar os ensaios químicos principalmente quando trata-se de uma situação de reconhecimento e mapeamento de um material ainda desconhecido, além de seus componentes, da sua conformação química, bem como da presença de aditivos e impurezas, qualitativamente e quantitativamente. Como Exemplo de ensaios químicos, temos: Espectroscopia no Infravermelho (FTIR), Espectroscopia na região do ultravioleta-visível (UV-VIS), Fluorescência de Raios-X (FRX), Difração de Raios-X (DRX), Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massas (GC-MS), Cromatografia Líquida Acoplada a Espectrometria de Massas (LC-MS), Teor de Extraíveis, Determinação de Grupos Funcionais por Titulação, Ressonância Magnética Nuclear (RMN), dentre outros.

A proposta destes ensaios é analisar porque o material se comporta daquela forma em relação a sua composição química. Através deles nós podemos observar a presença de certas estruturas químicas, bem como de suas influências no comportamento final do material.

E qual escolher?

A melhor resposta para essa pergunta é: DEPENDE.

Sim! Depende. Isso porque isso varia de acordo com a análise que se deseja realizar. É necessário ter um breve conhecimento da informação que se deseja obter para que seja realizado o teste mais correto e eficaz

Se a intenção é analisar COMO o material se comporta, sem que se queira entender a influência da estrutura e composição química no comportamento, provavelmente o ensaio mais indicado será algum ensaio físico.

Mas, se a sua intenção é analisar PORQUE o material se comporta daquela forma, uma vez que já se tem informações sobre o comportamento do material, provavelmente será alguma análise química.

O ideal é combinar estes grupos para ter um entendimento mais completo do material ou produto final.

 

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Tração: Como alguns fatores afetam a Resistência dos materiais?

Se você ainda não sabe o que é o ensaio de tração, clique aqui e veja nosso texto da semana passada!

Tração: como os parâmetros de ensaio afetam diretamente o resultado das análises?

As normas técnicas garantem a repetibilidade do ensaio e um dos motivos é porquê determinam as condições em que eles devem ser realizados.

Isso se deve ao fato de que fatores como velocidade, temperatura, incorporação de cargas de reforço, presença de outro polímero (blendas), geometria do corpo de prova e como o mesmo foi preparado afetam diretamente os resultados.

Neste texto vamos tratar sobre a temperatura, velocidade de ensaio e incorporação de cargas.

Temperatura e Velocidade

O aumento da temperatura oferece mais energia para movimentação das moléculas. Isso permite que o sistema que foi conturbado com a tração volte ao equilíbrio mais rápido.

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Além disso, o aumento da temperatura também causa uma diminuição da quantidade de ligações cruzadas (caso o polímero tenha). O que permite que o sistema fique mais móvel, modificando o resultado de tração quando comparado ao ensaio à 23ºC. Assim, em geral, com o aumento da temperatura tem-se uma diminuição da resistência à tração.

Já a taxa de deformação, definida pela velocidade do ensaio, quando aumentada obtêm-se níveis maiores de tensão. Assim, a fratura do material é alcançada em menor tempo. Caso a velocidade de ensaio não esteja especificada pela norma, a norma ASTM D638 diz que se deve utilizar uma velocidade em que o corpo de prova não se rompa dentro do um intervalo de 0,5 à 5 minutos de ensaio.

Figura: Efeito da temperatura e da velocidade no ensaio de tração. Fonte: S. V. Canevarolo Jr.

Figura: Efeito da temperatura e da velocidade no ensaio de tração. Fonte: S. V. Canevarolo Jr.

 

Incorporação de Cargas

A adição de cargas à matriz polimérica pode trazer enormes benefícios e também prejuízos.

No caso do ensaio de tração, a adição de carga não é tão benéfica (ao contrario da adição de fibras no sentido paralelo da solicitação mecânica).

As cargas se tornam concentradores de tensão dentro da matriz polimérica sendo ali um ponto de fragilidade. Isso faz com que o corpo de prova se torne menos resistente à tração.

 

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Nós Recomendamos:

CANEVAROLO, S. V. – Técnicas de Caracterização de Polímeros.

Tração: saiba tudo sobre esse ensaio!

Um dos ensaios mais realizados por nós, o ensaio de tração oferece diversas informações sobre as propriedades mecânicas de um material.

Basicamente, um corpo de prova é submetido a um esforço (força) uniaxial que tende a alongá-lo até à fratura.

O ensaio pode ser realizado em produtos acabados ou em corpos de prova. Em produtos acabados, o ensaio procura simular as condições de uso/funcionamento. Já em corpos de prova, é possível analisar as propriedades do material independente das estruturas/formato, permitindo a comparação e reprodução dos resultados. O formato e medidas dos corpos de prova são determinados através de normas técnicas como ABNT e ISO. Isso acontece devido ao fato de que propriedades como limite de elasticidade, resistência, alongamento e etc, são diretamente afetadas pelo formato e tamanho da peça a ser analisada, e também pela velocidade de aplicação da carga.

 Como é realizado?

O corpo de prova ou produto acabado é fixado pelas suas extremidades nas garras de fixação da máquina de tração. É então aplicada uma força através da aplicação de uma carga gradativa e registrando cada valor de força correspondente a um diferente tipo de alongamento do material (alongamento este medido por um extensomêtro). O ensaio termina quando o material se rompe ou até o limite da máquina.

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O corpo de prova é estirado sofrendo uma estricção na região central da peça, conforme a figura abaixo. A ruptura sempre se dá nessa região. Exceto se um defeito interno no material, fora dessa região, promova a ruptura.

Gráfico de Tensão x Deformação - Demonstração da região central do corpo de prova.

Gráfico de Tensão x Deformação – Demonstração da região central do corpo de prova.

Quais são os resultados?

Como resultado, obtém-se um gráfico tensão x deformação.  Através dele é possível analisar o comportamento do material do início do ensaio, até a ruptura, e obter as informações descritas na imagem:

Gráfico de Tensão x Deformação

Gráfico de Tensão x Deformação

Somado a estes elongação na ruptura, tensão na ruptura, deformação na ruptura, o limite de resistência à tração (ou Tensão máxima de Tração) e deformação no escoamento.

Além dos fatores já mencionados, os resultados podem ser afetados pelo tipo de polímero, temperatura de realização do ensaio, presença de fibras, cargas e outros fatores.

No próximo artigo nós iremos explicar a influência destes fatores.

 

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Nós recomendamos:

CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. John Wiley & Sons, Inc., 2002.

Polímeros Bioabsorvíveis: o que são e como ensaiá-los

Se você já teve alguma ferida, machucado ou corte que foi suturado com fios que se dissolvem naturalmente com o tempo? Eles eram polímeros bioabsorvíveis!

O que são?!

Os polímeros bioabsorvíveis são aqueles que são absorvíveis pelo corpo sem causar danos à saúde.

É errado dizer que são biopolímeros pois segundo a definição da IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemists), um biopolímero é um polímero produzido por organismos vivos, incluindo proteínas, polissacarídeos e ácidos nucleicos (DNA e RNA). Dessa forma, materiais que são produzidos sinteticamente a partir de monômeros naturais são classificados como “Materiais Biobaseados”.

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Falamos sobre Biopolímeros, Plástico Verde e Materiais Biobaseados aqui

São muito utilizados na medicina

Os polímeros bioabsorvíveis mais conhecidos são Poliácido Lático (PLA), Poliácido Glicol (PGA), Policaprolactona (PCL) e seus copolímeros. Eles possuem a capacidade de serem absorvidos pelo corpo humano sem causar prejuízos aos tecidos, tornando-os materiais ideais para uso em implantes, por exemplo. Neste caso, estes materiais atendem requisitos como:

  • Biocompatibilidade
  • Alta massa molar
  • Resistência Mecânica
  • Capacidade de entregar o medicamento, por exemplo, no lugar em que o implante se localiza
  • Processo de degradação previsível e taxa de reabsorção no corpo

Com isso, a estabilidade e durabilidade desses materiais passam a ser cruciais. A degradação precisa acontecer de forma controlada pois este é, literalmente, um caso de vida ou morte. Devemos lembrar que estes polímeros bioabsorvíveis estarão em um ambiente com variação de temperatura, umidade e pH, constantemente. Dessa forma, projetar e desenvolver estes polímeros é extremamente complicado e necessita de muita pesquisa e desenvolvimento do produto.

Implantes Bioabsorvíveis

Figura: Implantes Bioabsorvíveis

Alguns ensaios podem prever a degradação

Aqui na Afinko Soluções em Polímeros realizamos alguns ensaios que permitem analisar a degradação do material. Alguns exemplos de ensaios são:

  • Titulação Karl Fischer: Permite identificar a umidade presente no material. A umidade pode acelerar a degradação do polímero bioabsorvível no corpo.
  • Índice de Fluidez (MFI): O índice de fluidez pode ser entendido como uma avaliação indireta da massa molar do polímero, pois quanto maior o índice de fluidez, menor é a viscosidade do polímero e consequentemente menor sua massa molar.
  • Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massas (GC-MS): permite a separação de misturas complexas de compostos voláteis e termoestáveis, e a detecção por MS permite a identificação de compostos em quantidades de partes por bilhão (ppb) através da observação da massa e fragmentação das moléculas. É utilizada para avaliar o perfil químico de misturas e amostras complexas, para identificar aditivos, monômeros, solventes e impurezas residuais.
  • Espectroscopia no Infravermelho (FTIR): O ensaio de FTIR é utilizado na caraterização e identificação de grupamentos químicos de materiais orgânicos e inorgânicos e permite avaliar diversas características como: identificar materiais desconhecidos e contaminações, determinar o índice de oxidação, avaliar degradação, quantificar alguns compostos, avaliar misturas de materiais, etc.

 

A Afinko Soluções em Polímeros pode auxiliar no desenvolvimento destes materiais. Realizamos todas as análises mencionadas acima e muitas outras. Entre em contato conosco para que possamos entender o projeto e ajudar a desenvolvê-lo.
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Filamentos: os 4 mais utilizados e suas características

A escolha dos tipos de filamentos para impressão é fundamental.

Já falamos sobre o que é a impressão 3D e um pouco da sua história, os tipos de impressão 3D segundo a ASTM e sobre a resistência mecânica dos objetos produzidos por impressão. Agora, vamos focar um pouco na tecnologia FDM e comparar quatro dos materiais mais utilizados em forma de filamento para imprimir.

ABS

O ABS é um copolímero amorfo formado pelos monômeros de acrilonitrila, butadieno e estireno. Além da impressão 3D, é muito utilizado para produção de peças de lego, carcaças de eletrodomésticos, peças automotivas e etc.

Suas principais características são:

  • Boa rigidez e leve flexibilidade
  • Ótima resistência ao impacto
  • Bom acabamento superficial.
  • Boa Fluidez
  • Baixa precisão dimensional
  • Boa resistência ao atrito
  • Ótima resistência à altas temperaturas
  • Boa resistência à umidade
  • Boa usinabilidade
  • Boa durabilidade
  • Baixa resistência à UV
  • Tg: 105°C

A partir disso, o ABS é indicado para produção de peças que exijam maior resistência ao impacto e alta temperatura, além de peças que necessitem de certa flexibilidade para encaixes. Deve-se tomar cuidado ao fato de que durante a impressão o ABS emite gases que podem ser prejudiciais à saúde.

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Após ser impresso, o objeto produzido em ABS pode ser lixado ou usinado com facilidade. Somado a isso, quando mergulhado em acetona ou colocado em contato com vapor de acetona, sua superfície é alisada oferecendo um bom acabamento superficial. A acetona, assim como a cola epóxi e adesivos, pode unir peças produzida em ABS.

Em geral, o ABS é utilizado no lugar do PLA quando resistência à altas temperaturas e ao impacto são desejáveis no produto final.

PLA

O PLA é produzido através de fontes renováveis como o amido de milho, raízes de mandioca e da cana. Sendo assim, é um termoplástico biodegradável que se degrada, em condições adequadas/propicias, em torno de 24 meses enterrado ou 48 em água. Somado a este fato, durante a impressão, ele não emite gases prejudiciais à saúde.

Suas características são:

  • Alta rigidez e baixa flexibilidade
  • Baixa resistência ao impacto
  • Alta Fluidez;
  • Baixa contração à Boa precisão dimensional
  • Baixa resistência ao atrito
  • Baixa resistência à altas temperaturas
  • Baixa resistência à umidade
  • Baixa usinabilidade devido ao calor gerado que pode deformar a peça
  • Boa Resistência à UV
  • Tg: 60°C
  • Tm: 155°C

Dessa forma, o PLA é indicado para produção de protótipos e objetos que não sejam submetidos à grandes esforços mecânicos, atritos ou altas temperaturas. Não é indicado para peças que necessitem de montagem ou flexibilidade. As peças de PLA podem ser unidas usando adesivos ou cola epóxi.

É o polímero mais fácil de ser impresso e promove boa aparência no produto final.

Exemplo de produtos impressos com diversas cores de filamentos

Exemplo de produtos impressos com diversas cores de filamentos

PETG

O PETG é um politereftalato, assim como os da garrafa plástica que conhecemos. Um de seus grandes diferenciais é a possibilidade de contato com alimentos.

Suas características são:

  • Alta rigidez e baixa flexibilidade
  • Alta resistência ao impacto
  • Alta Fluidez
  • Baixa contração à Boa precisão dimensional
  • Boa resistência ao atrito
  • Boa resistência à altas temperaturas
  • Boa resistência à umidade
  • Boa usinabilidade
  • Boa resistência química
  • Boa Resistência à UV
  • Boa reciclabilidade
  • Tg: 88°C
  • Tm: 250°C

Além destas propriedades, pode-se encontrar filamentos de PETG em cores translúcidas ou transparentes. Dessa forma, o PETG é ideal para peças que precisem de transparência e encaixes com maior flexibilidade sem perder sua resistência mecânica.

Suas partes podem ser unidades por adesivos e cola epóxi. Porém, deve-se atentar ao utilizar esses produtos caso a intenção seja o uso com alimentos.

TPU – Poliuretano Termoplástico

O TPU é um poliuretano que contem segmentos lineares flexíveis capazes de fundir sem degradas as ligações uretânicas. Em geral, o TPU pode assumir características elastoméricas (lembre sobre elastômeros aqui) ou de um plástico duro. Na impressão 3D ele é utilizado como material macio, altamente flexível e com boa elasticidade.

Suas características são:

  • Baixa rigidez e Alta flexibilidade
  • Alta resistência ao impacto
  • Alta resistência à flexão
  • Difícil processamento
  • Boa resistência ao atrito
  • Baixa resistência à altas temperaturas
  • Boa resistência à umidade
  • Boa resistência química
  • Boa Resistência à UV
  • Tg: -20°C
  • Tm: 220°C

Dessa forma, o TPU é utilizado para produtos que seja necessário altíssima resistência ao impacto e alta flexibilidade, pois, caso a alta flexibilidade não seja uma exigência, o ABS possui um custo-benefício muito superior.

Tabela Comparativa

Preparamos uma tabela para facilitar a comparação entre os tipos de filamentos apresentados de acordo com algumas propriedades:

Tabela Comparativa entre os Tipos de Filamentos

Tabela Comparativa entre os Tipos de Filamentos

 

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3 Técnicas de Cromatografia Mais Usadas em Polímeros

Cromatografia permite a separação de uma mistura em componentes

Do grego: escrevendo em cores

A cromatografia é uma técnica analítica aplicada para a separação de misturas de componentes, muito utilizada nos mais diversos segmentos. A etimologia do vocábulo remete à duas palavras gregas, chroma e grafein, que juntas significam literalmente “escrevendo em cores”. Sua primeira aplicação, na primeira década do século XX, pelo botânico ítalo-russo Mikhail Tsvet, consistiu na separação de pigmentos de plantas.

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A técnica consiste na diluição da amostra em uma fase fluída, chamada de fase móvel, e posterior percolação através de uma segunda fase, denominada de fase estacionária. A interação diferencial das moléculas entre ambas as fases, bem como as características físico-químicas intrínsecas a cada molécula faz com que haja uma retenção diferencial de cada analito dentro do sistema, permitindo a separação dos constituintes individuais da amostra.

Cromatografia e polímeros

Existem diversas montagens experimentais desenvolvidas de acordo com as características de cada amostra e dos objetivos a serem alcançados, onde tanto as fases móveis como as fases estacionárias podem assumir estados como sólido, líquido e gasoso. Hoje em dia, podem se destacar três tipos com ampla aplicação na análise de polímeros envolvidos nos mais diversos segmentos como automotivo, construção civil, farmacêutica, cosméticos, alimentos, implantes, brinquedos, entre outros.

1) Gasosa

Na cromatografia gasosa (GC; Gas Chromatography) uma fase móvel em forma de gás empurra moléculas voláteis através de uma coluna contendo uma fase estacionária líquida ou sólida, realizando a separação por diferenças no ponto de ebulição a na interação diferencial dos compostos com a coluna. Esta técnica é ideal para análise de compostos orgânicos voláteis, permitindo a avaliação de pequenas moléculas como monômeros residuais, contaminantes voláteis (solventes e resíduos do processo e aplicação), aditivos e fragrâncias, entre outros.

Gráfico retirado de uma Cromatografia Gasosa - GC

Figura: Gráfico retirado de uma Cromatografia Gasosa – GC

2) Líquida de Alta Eficiência

A cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC; High Performance Liquid Chromatography), por sua vez, utiliza uma fase móvel líquida para transmitir moléculas solúveis por uma coluna contendo uma coluna com fase estacionária feita de partículas na escala micrométrica, sólida, porosa ou recoberta com líquidos impregnados, que permitem a separação através de diversos processos físico-químicos como partição, adsorção e interações eletrostáticas. Com esta técnica, é possível a análise de diversos componentes que não são acessíveis pela cromatografia gasosa, como moléculas polares, não-voláteis e/ou termicamente instáveis.

3) Permeação em Gel

Uma vertente da cromatografia líquida recebe atenção especial e é considerada uma terceira área: a cromatografia por exclusão de tamanho (SEC; Size-Exclusion Chromatography, também conhecida como cromatografia de permeação em gel ou GPC; Gel Permeation Chromatography), que realiza a separação através de materiais com poros de tamanhos variados. Ela é muito utilizada para determinação de parâmetros de massa molecular dos polímeros.

É comum a presença de algum tipo de detector na saída da coluna cromatográfica, permitindo e observação dos compostos eluidos. Entre os mais utilizados, destaca-se os detectores de ionização por chama (FID), espectrometria de massas (MS), ultravioleta-visível (UV-Vis), índice de refração (RI) e espalhamento de luz (LS).

 

A Afinko Polímeros realiza ensaios de Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massas (GC-MS), bem como Cromatografia Líquida Acoplada a Espectrometria de Massas (LP-MS). Atendemos diversas normas como: ASTM E260, ASTM D4747, VDA 277 e PV3341.

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