A contaminação de material muitas vezes passa despercebida por se acreditar que se tem o total controle do processo, isto é, desde a validação de uma matéria-prima até a expedição do produto acabado.
Um caso comum em contaminação de material é a aditivação (pigmentação, carga, etc..) através da utilização de masterbatch. O problema está no que se encontra como master universal para famílias de polímeros, como master para Poliamida, master para Poliéster, etc, e que muitas vezes não utilizam um veículo (resina) adequado, muitas vezes incompatível, com o tipo de material que se quer aditivar. Exemplo clássico é encontrado em masterbatch com PET sendo utilizado em PBT.
Outro problema de contaminação é gerado pela utilização de um mesmo equipamento para o processamento de diferentes materiais. O problema não está na utilização de um mesmo equipamento, mas sim em como se faz a limpeza deste equipamento quando há troca de material a ser processado. Um caso comum deste tipo de contaminação está na injeção de peças, onde se supõe que a máquina utilizada é uma exclusividade de um material/cliente, e na realidade não é. Muitas vezes, para este tipo de contaminação, a detecção pode ser realizada por análise térmica, química ou morfológica.
O caso mais clássico de contaminação é se encontrar PP em PE e vice-versa. Para algumas aplicações esta mistura não traz problemas, já em outras é bastante grave, podendo alterar significativamente o desempenho do produto final.